Espaço reservado para informações, dicas, ideias e provocações em prol da segurança do trânsito.
30 de ago. de 2014
Palestra com Irene Rios em Muriaé - MG
Mobilidade Urbana: 2º Fórum Regional de Segurança e Educação no Trânsito na Cidade de Muriaé
Sérgio Orondino, criador da ONG Salvando Vidas e Idealizador do Fórum
A ONG Salvando Vidas e a Pastoral do Trânsito de Muriaé, sob a coordenação do professor Sérgio Orondino e parceiros, realizaram nesta quinta-feira em Muriaé, o 2º Fórum Regional de Educação e Segurança no Trânsito. O evento aconteceu no Teatro Zaccaria Marques e foi aberto para o público em geral, mas voltado para principalmente para os profissionais da educação. VEJA AS ENTREVISTAS:
Irene Rios, palestrante especialista em trânsito: “Venho a Minas pela primeira vez, e na cidade de Muriaé. O trânsito é um problema social e cultural: cultural pelo fato do cidadão vir a muito tempo acostumado com a imprudência, a cometer todo tipo de infração e achar que é normal, e é social, porque a sociedade é quem sofre, com as vítimas que morrem que ficam com seqüelas a vida inteira. Estamos atravessamos uma epidemia, qual é a doença que mata tanto? o trânsito no Brasil mata por dia 150 pessoas, e com sequelas passam de 1.000, podendo ser comparado a uma guerra. Pelo que vejo, esta situação está geral, o Brasil precisa avaliar toda esta questão da modalidade urbana, segurança no trânsito, precisa políticas públicas para que haja mais ações”.
Sérgio Orondino, organizador: “tínhamos que estar falando há vários anos deste tema. Muriaé precisa estar pronta para a mobilidade urbana e educação no trânsito, pois as verbas só virão diante de um plano diretor com mobilidade urbana definida, mas acima de tudo precisamos dar ênfase à educação no trânsito, tanto é que trouxemos uma das melhores palestrantes desta área, a Irene Rios”.
José Augusto Dala Paula Abreu, palestrante: “Este evento é da ONG Salvando Vidas estando à frente o muriaeense, Sérgio Orondino que até o momento trabalhou sozinho e por isso temos deficiência para mobilizar toda a sociedade, mas o importante será mostrar que o trânsito faz parte de nossas vidas e do dia a dia, precisamos ir e vir. Se saímos de casa e encontramos dificuldade de se locomover, perdemos qualidade de vida, e este Fórum inicia o processo de busca de soluções”.
Anderson Fernandes, palestrante: “Hoje Muriaé está em um nível de grande concentração de veículos, e logicamente atrapalha a locomoção de todos e a expectativa que as autoridades tomem ações para melhorar o fluxo de veículos dentro de nossa cidade”.
Lila Goulart, palestrante: “Temos que estar conscientes, ter seriedade com as leis de trânsito, dirigir com respeito ao próximo para que nada de mal aconteça com ninguém, como aconteceu com minha filha. Os organizadores deste Fórum me pediram para escrever uma carta sobre a dor da perda de um filho e através dela vou fazer alguns questionamentos a respeito do processo que anda muito lento, pois já fazem quase três anos e nada aconteceu ainda. Esta tragédia foi em dezembro de 2011, quando morreram três jovens”.
Tenente Tagliatti, convidado: “Toda cidade no Brasil enfrenta dificuldade com o trânsito devido ao excessivo volume de veículos. Verificamos diversas infrações de trânsito às vezes, leves que prejudicam a coletividade, como uma simples fila dupla e às vezes não aceitam punição, tem resistência, temos que realmente fazer cumprir o Código de Trânsito”.
Fonte: http://silvanalves.com.br/site/08/2014/em-andamento-2o-forum-regional-de-seguranca-e-educacao-no-transito-no-teatro-zaccaria-marques-em-muriae/ - Acesso em 30/08/2014
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24 de ago. de 2014
Pais fazem jovem se distrair no volante, alerta pesquisa
Jairo Bouer
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos com mais de 400 motoristas adolescentes mostra que muitos pais fazem os filhos atenderem o celular enquanto dirigem, o que é um perigo. O resultado foi apresentado em uma convenção da Associação Americana de Psicologia. O trabalho contou com motoristas de 15 a 18 anos de todo o país para aferir por que esses jovens usam o celular no volante, apesar das constantes advertências sobre os riscos desse comportamento.
Muitos adolescentes disseram que os pais ficam bravos quando eles não atendem o celular. Além disso, comentaram que os pais também usam o telefone enquanto dirigem, assim como tudo mundo. Ou seja, os jovens não recebem o exemplo da família e, por isso, acham que a atitude é aceitável.
A distração no volante é uma das principais causas de acidentes de trânsito. Para os adolescentes, está por trás de de 11% dos acidentes fatais. Dessa parcela, 21% envolvem o uso de celular, de acordo com levantamento de 2013 da autoridade que administra o transporte rodoviário nos Estados Unidos.
Os pesquisadores ressaltam que é preciso sensibilizar os pais sobre esses riscos e mostrar que existem ferramentas, como aplicativos de celular, que respondem instantaneamente quando a pessoa está dirigindo e não pode atender.
Uma pesquisa do ano passado feita pela organização sem fins lucrativos Students Against Destructive Decisions (Estudantes Contra Decisões Destrutivas, em tradução livre) mostra que 86% dos americanos de 16 a 18 anos usam o celular enquanto dirigem, o que representa um aumento em relação a pesquisa semelhante feita em 2009, quando a proporção era de 69%.
Para os pais, portanto, fica o recado: não insistam para que seus filhos falem com vocês pelo celular enquanto estiverem no volante, nem façam o mesmo na frente deles. Estacionem o carro para atender a ligação e incentivem os jovens a fazer o mesmo. A gente sempre acha que tem o controle da situação, mas, no final das contas, nem sempre é assim.
Fonte: http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2014/08/11/pais-fazem-jovem-se-distrair-no-volante-alerta-pesquisa - Acesso em 23/08/2014.
11 de ago. de 2014
Cursos com Irene Rios
1. Métodos e Técnicas Educativas para a Mobilidade Segura
Objetivos
Proporcionar a
aquisição de conhecimentos sobre conteúdos, métodos e técnicas educativas de trânsito, para o desenvolvimento de
aulas, palestras, campanhas educativas e demais atividades em prol da
mobilidade segura.
Carga Horária: 40 horas aula
(quatro dias)
Conteúdos
- Trânsito, valores, sensibilidade e aprendizagem.
- Trânsito, valores, sensibilidade e aprendizagem.
- Educando crianças e
adolescentes.
- O trânsito como
tema transversal na escola.
- Música
- Contação de
histórias
- Teatro de fantoches
- Palestras
- Campanhas educativas para o trânsito.
Valor: R$ 10.800,00 (dez mil e oitocentos reais)
Valor: R$ 10.800,00 (dez mil e oitocentos reais)
2. Curso de Projetos em Educação para a Segurança no Trânsito
Objetivos
Fornecer aos participantes, conhecimentos teóricos e práticos, visando a sua capacitação e aperfeiçoamento para o desenvolvimento de projetos de Educação para o Trânsito.
Carga Horária: 40 horas aula (quatro dias)
Conteúdos
1. Planejar, por quê?
2. Etapas de um projeto de educação para a Segurança no trânsito.
· A pesquisa em educação para o trânsito.
· A importância da justificativa.
· Objetivos x resultados.
· A pesquisa em educação para o trânsito.
· A importância da justificativa.
· Objetivos x resultados.
3. Métodos e técnicas de educação para o trânsito e o público alvo.
· Educando crianças para o trânsito.
· Os pais e a segurança das crianças no trânsito.
· Educação de trânsito para jovens.
· O trânsito como tema transversal nas escolas.
· Campanhas educativas para o trânsito.
· Educando crianças para o trânsito.
· Os pais e a segurança das crianças no trânsito.
· Educação de trânsito para jovens.
· O trânsito como tema transversal nas escolas.
· Campanhas educativas para o trânsito.
4. Exposição e análise de boas práticas em projetos educativos de trânsito.
5. Desenvolvimento de projetos de educação para o trânsito.
Público Alvo: Agentes e gestores de trânsito, coordenadores de educação para o trânsito, professores, supervisores, orientadores e demais interessados nos temas. (Turmas com até 40 participantes).
Metodologia e Recursos Educativos: Pesquisa de campo, dinâmicas individuais e de grupo, exposição de motivos, exemplificação, slides, imagens, músicas, vídeos, exercícios práticos e muito mais.
Valor: R$ 10.900,00 (dez mil e novecentos reais)
Valor: R$ 10.900,00 (dez mil e novecentos reais)
3. Educando Crianças e Adolescentes
para o Trânsito
Objetivos
Possibilitar
metodologias que proporcione, aos educadores, o ensino sobre segurança no
trânsito para crianças e adolescentes
Carga Horária: 10 horas aula (1 dia)
Conteúdos
- O quê ensinar:
regras e valores.
- Como educar: jogos,
música, contação de histórias, teatro de fantoches...
- O trânsito como
tema transversal na escola.
- Como sensibilizar
os pais.
Valor: R$ 3.900,00 (três mil e novecentos reais)
Valor: R$ 3.900,00 (três mil e novecentos reais)
4. Campanhas Educativas para o Trânsito
Objetivos:
Orientar sobre a
elaboração e o uso de campanhas educativas para o trânsito.
Carga Horária: 10 horas aula (1 dia)
Conteúdos
- Análise de
campanhas educativas.
- Elaboração de
campanhas educativas para o trânsito.
- Uso de campanhas
educativas em atividades de educação para a segurança no trânsito, como aulas e
palestras.
Valor: R$ 3.900,00 (três mil e novecentos reais)
Valor: R$ 3.900,00 (três mil e novecentos reais)
Irene Rios, Mestra em Educação; Especialista em
Ambiente, Gestão e Segurança de Trânsito e em Metodologia de Ensino;
Professora universitária de Educação para o Trânsito, Campanhas Educativas
de Trânsito e Educação de Trânsito para Crianças e Adolescentes; Autora de
artigos e livros na área de Educação para o Trânsito.
Tem realizado cursos e palestras de
educação para o trânsito em diversas cidades brasileiras a fim de difundir o
tema e formar multiplicadores.
Entre as cidades, onde ministrou palestras
sobre educação para a Segurança no Trânsito destacam-se: Águas de Lindóia/SP,
Caçapava/SP, Campo Grande/MS (para participantes de diversos municípios de Mato
Grosso do Sul), Chapecó/SC, Concórdia/SC, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE (No
Congresso Trânsito e Vida, com participações de diversos municípios
brasileiros), Ijuí/RS (com participação de diversos municípios do Rio Grande do
Sul), Joaçaba/SC, Macapá/AP, Novo Horizonte/SP, Piracicaba/SP, Porto Velho/RO,
Quixeramobim/CE (com participação de diversos municípios brasileiros), Rio do
Sul/SC, Salvador/BA, Santa Rosa/RS, São João Batista/SC, São José/SC, São Lourenço
do Oeste/SC, São Paulo/SP, São Pedro de Alcântara/SC, Suzano/SP, Taió/SC.
Entre as cidades que coordenou e ministrou cursos na área de educação para a segurança no trânsito, destacam-se: Belém/PA,
Curitibanos/SC, Florianópolis/SC, (com participações de Barra do Corda/MA,
Brasília/DF, Brusque/SC, Curitiba/PR, Divinópolis/MG, Fazenda Rio Grande/PR,
Garanhuns/PE, Ibirubá/RS, Indaiatuba/SP, Joinville/SC, São Bento do Sul/SC, São
Francisco do Sul/SC, São Paulo/SP, São Sebastião do Paraíso/MG e Timbó/SC),
Goiânia/GO (com participações de Boa Vista/RR, Palmas/Tocantins, Contagem/MG,
Goiânia/GO, Pontalina/GO, Jussara/GO, Santa Luzia/MG), Itajaí/SC, Lagarto/SE,
Rio Branco/AC, São Bernardo do Campo/SP, São José/SC, Rio de Janeiro/RJ (com
participações de Rio de Janeiro/RJ, Jundiaí/SP, Jaú/SP, Piracicaba/SP,
Muriaé/MG, Itaguaí/RJ) , Rio Verde/GO,
Salvador/BA (com participações de Manaus/AM, Maceió/AL, Ouricuri/PE, Senhor do
Bomfim/BA), São Paulo/SP (com participações de: Catanduva/SP, Peruíbe/SP,
Sorocaba/SP, São Paulo/SP, São Luis/MA, Vitória/ES, Rio de Janeiro/RJ).
Currículo: http://lattes.cnpq.br/0363235000015600
FORME UMA TURMA EM SUA CIDADE!
Contato
Instituto Ousar Comércio e Serviços Ltda Me
(48) 3246-8038 - (48) 8496-1702 - transito@institutoousar.com.br
9 de ago. de 2014
Multa por ultrapassagem irregular vai ficar até dez vezes mais cara
Mariana CzerwonkaPortal do Trânsito
A multa por ultrapassagem irregular ficará até 10 vezes mais cara, já a partir de novembro deste ano. A alteração do Código de Trânsito Brasileiro tem o objetivo de tentar reduzir o número de mortes nas estradas. A consequência deste tipo de irregularidade é a batida frontal que, apesar de representar apenas 3% das infrações, é a que causa um terço das mortes nas estradas brasileiras. E o Paraná é o estado onde há o maior número de multas por ultrapassagem irregular nas estradas, com 107.015 multas, segundo as estatísticas da Polícia Rodoviária Federal.
Com a mudança, a ultrapassagem pelo acostamento será considerada gravíssima e passará de R$ 127,69 para R$ 957,70. O mesmo valor que será cobrado pelo motorista que fizer a ultrapassagem pela contramão. E neste caso, se houver reincidência em até 12 meses, o valor passará para R$ 1.915,40.
A punição vai ficar ainda mais rigorosa se o motorista criar uma situação de risco, mesmo que seja em local onde a ultrapassagem é permitida. O motorista poderá perder o direito de dirigir. Se houver reincidência, ele será multado em R$ 3.830.
A alteração do Código foi publicada em maio deste ano.
Fonte: Bem Paraná
Disponível em http://portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/multa-por-ultrapassagem-irregular-vai-ficar-ate-dez-vezes-mais-cara - Acesso em 09/08/2014.
4 de ago. de 2014
Reflexões de Irene Rios sobre o ato de transitar
Percebo que há muito faz-de-conta nas ações
de educação para o trânsito desenvolvidas, muitas vezes, parece que o objetivo
não é provocar a mudança de atitudes das pessoas e a redução da violência
viária, mas sim mostrar à sociedade que está sendo feito alguma coisa. Há muita
preocupação com a quantidade, com a divulgação dos números de habitantes ou de
alunos atingidos nas campanhas e programas educativos para o trânsito. Será que
todas as pessoas que participaram das ações educativas foram atingidas? Será
que as pessoas “atingidas” estão educadas para o trânsito? Apenas quantidade
não traz os resultados necessários. Precisamos de qualidade.
A responsabilidade pelo trânsito caótico que temos hoje é do ser humano, principalmente daquele que é negligente e imprudente no trânsito. Porém a responsabilidade é também daquele ser humano que não fiscaliza os motoristas, daquele que não sinaliza as rodovias corretamente, daquele que quer apenas vender os automóveis sem preocupação com a segurança, daquele que vende bebida alcoólica e permite que seu cliente vá embora do bar dirigindo após beber álcool, daquele que não orienta (pais, professores, agentes de trânsito, instrutores de CFC, entre outros) quando poderia e deveria fazê-lo. Por outro lado, quem tem grande responsabilidade sobre o trânsito caótico é também o ser humano que está no governo e não prioriza a segurança e a fluidez no trânsito em suas políticas públicas, que não fiscaliza os estados e os municípios sobre o cumprimento das leis de trânsito dirigida a essas instituições.
Penso que as pessoas não mudam suas atitudes no trânsito por vários motivos: um deles é por que não foram sensibilizadas, nem motivadas a refletir sobre o risco que correm sendo imprudentes nas vias e não consideram a mudança de atitudes significativa. Outro motivo é o excesso de confiança, muitos motoristas pensam que nunca vão se envolver em uma violência de trânsito, porque se consideram “ótimos motoristas” ou porque acreditam que “Ninguém morre antes da hora”. Há também, a questão cultural, cometer infração de trânsito faz parte do folclore, é uma tradição que passa de pai para filho, nos anos 60, Roberto Carlos já dizia em suas canções: “vinha voando com meu carro”, “parei na contramão”. Hoje continuamos tendo influências de atitudes incoerentes no trânsito, vemos as celebridades cometendo infrações, nas telenovelas e em outros programas de entretenimento, por exemplo. Há ainda outros motivos como: a impunidade, a falta de conhecimento, a inversão de valores, entre outros. É importante a realização de uma pesquisa com os infratores, a fim de verificar o que está por trás da infração.
A colaboração dos professores à educação
para o trânsito é imprescindível. Eles estão boa parte do tempo com as crianças
e com os adolescentes e podem realizar um bom trabalho e com continuidade. É
importante que a educação para o trânsito seja permanente, não basta dar aulas
ou palestras esporádicas de boas condutas no trânsito. Por melhor que seja a
atividade, mesmo que tenhamos conseguido um bom índice de aprendizagem, se não falarmos mais no assunto,
surgirão outros interesses aos participantes e os conhecimentos adquiridos
naquela aula ou palestra poderão desaparecer. Por isso é importante, capacitar
os professores, sensibilizando-os para a necessidade de trabalhar o tema
trânsito com as crianças e os adolescentes e demonstrando as metodologias que
podem ser usadas na educação para o trânsito.
As ações para promover a mudança de
atitudes no trânsito devem estar focadas nas causas da violência viária, é
importante pesquisar a raiz do problema e combate-lo a partir deste ponto. Se a
maior causa de violência no trânsito é o uso do celular ao volante, é preciso
orientar as pessoas sobre o risco dessa atitude. Há, no entanto, muitas pessoas
que conhecem esses riscos e mesmo assim falam ao celular quando estão
dirigindo. Por isso é importante pesquisar também as causas dessa atitude de
risco no trânsito. Se o problema é a inversão de valores e a falta de
sensibilidade, por exemplo, é necessário trabalhar a educação de valores e a
educação sensível.
Aperfeiçoar a capacidade de atenção das
pessoas representa uma grande contribuição para a segurança no trânsito, já que
uma das principais causas da violência viária é a falta de atenção. Um segundo
de desatenção no trânsito, de distração no volante ou ao transitar a pé, pode
ser fatal. A prática da atenção exige escolhas as quais requerem que deixemos,
muitas vezes, algo de lado. O motorista, enquanto dirige, por exemplo, deveria deixar de atender ao celular, a uma
ligação de sua companheira - uma situação que poderia lhe proporcionar uma
conversa prazerosa, para não prejudicar sua atenção no trânsito. A prática da
atenção, muitas vezes, exige sacrifício. Mas, em prol da vida, qualquer
sacrifício vale a pena!
É preciso sensibilizar para formar um homem
ético, um ser humano que tenha autonomia e saiba fazer escolhas, que faça as
escolhas certas, que dê preferência à segurança, à saúde e à vida.
Ver o mundo apenas de modo prático, além da
insensibilidade, estimula a falta de honestidade e a falta de solidariedade -
valores indispensáveis no ambiente do trânsito. Olhar para o outro procurando
apenas obter vantagens, preocupar-se só com as questões sociais e práticas,
torna os cidadãos mais individualistas e incapazes de conviver em um espaço
compartilhado, como o das vias. Além disso, essa praticidade
incentiva a falta de harmonia, de tranquilidade e de segurança no trânsito.
Por outro lado, olhar o mundo e dar oportunidade para o sentimento fluir, permitindo que os sentidos atuem, poderá proporcionar profundas emoções, importantes reflexões e grandes transformações. Por isso, a importância de uma educação para o trânsito que comova o público alvo e que provoque a reflexão sobre as consequências das atitudes nas vias.
Por outro lado, olhar o mundo e dar oportunidade para o sentimento fluir, permitindo que os sentidos atuem, poderá proporcionar profundas emoções, importantes reflexões e grandes transformações. Por isso, a importância de uma educação para o trânsito que comova o público alvo e que provoque a reflexão sobre as consequências das atitudes nas vias.
No trânsito, há muitas pessoas com olhos perfeitos,
porém “cegas”, incapazes de ver as sinalizações presentes nas ruas, necessárias
para a fluidez e a segurança viária; incapazes de perceber que, no interior dos
veículos, há seres humanos com direitos iguais aos delas; incapazes de enxergar
que o seu espaço termina onde começa o do outro. Há indivíduos que não percebem
os riscos de uma imprudência no trânsito, como falar no
celular ao dirigir, fazer uma ultrapassagem perigosa, dirigir em alta
velocidade, conduzir veículo automotor após ingerir bebida alcoólica, dentre
outros. Existem muitas pessoas que olham a violência viária, o sofrimento de um
pai que perdeu o filho, a criança que chora a falta da mãe, o jovem numa cadeira de rodas, mas não enxergam, não fazem o movimento interno para buscar
informações e significações, e continuam sendo infratores de trânsito.
Precisamos de educação sensível para o trânsito!!
Formar
um condutor não é apenas ensiná-lo a dirigir veículo automotor, é também
prepará-lo para ser um motorista responsável e ético. Essa formação não é
possível apenas com as aulas no Centro de Formação de Condutores, ela deve
iniciar durante a infância, na família e na escola. O ideal é que o jovem, ao
chegar no CFC, já tenha a personalidade formada, já saiba que valores farão
diferença em sua vida, é importante que o aprendiz de motorista tenha clareza
sobre a importância e a responsabilidade do ofício de dirigir.
Muitas pessoas estão tão acostumadas à
insensibilidade no trânsito que, quando percebem que alguém está olhando para
elas, nesse ambiente, ficam incomodadas e procuram afastar-se dessa situação. O
que faz as pessoas agirem dessa maneira, sem olhar, sem sentir, sem perceber e
sem refletir sobre o que está em sua volta?
A violência viária acontece em todo lugar,
não há faixa etária, nem classes sociais e culturais eleitas para serem vítimas
do trânsito, é como se a sociedade estivesse sendo contagiada por uma epidemia.
Qualquer um de nós pode ser atingido por esse mal, a qualquer momento.
As propagandas de cerveja e as músicas influenciam
o uso de bebidas alcoólicas nas festas, bares e baladas. Muitas pessoas que
estão nesses ambientes dirigem após beber. Provavelmente, se os conteúdos das
propagandas e das músicas que incentivam o uso de bebidas alcoólicas forem avaliados e censurados, tenhamos
mais êxito nas campanhas de educação para o trânsito e, consequentemente, a
mudança de comportamento das pessoas que bebem e dirigem.
Se as pessoas forem capazes de se modificar
por meio da sensibilidade, a sociedade consequentemente será modificada. Desta
forma, a educação para o trânsito, a partir de suas campanhas educativas,
programas e demais atividades, tem a oportunidade de sensibilizar a sociedade
e, por meio dessa percepção sensível, possibilitar a reflexão e a diminuição
dos índices de violência viária.
Educar para o trânsito é um desafio. Apesar
do alto índice de violência viária, parece que há pouca percepção sensível por
parte das pessoas para esse problema social. As ações realizadas estão muito
aquém do que é necessário e não estão provocando as mudanças necessárias para
transformar essa realidade. Percebemos isso ao observar o comportamento
individualista, apressado e agressivo das pessoas nas vias e na grande quantidade de notícias sobre violência no trânsito
publicada nos jornais. Perante essa situação, faz-se necessária uma análise das
ações educativas de trânsito a fim de avaliar como está a percepção e a
aceitação dessas atividades. Além disso, há a necessidade de buscar estratégias
que tragam os resultados que tanto precisamos para a segurança e a
tranquilidade viária.
O desafio da educação para o trânsito é
convencer a sociedade de que a maior prejudicada pelas infrações de trânsito é
ela. O desafio é convencer o povo a fiscalizar e denunciar o infrator e a
exigir segurança viária. Isto é possível, já acontece em outros países, já
acontece no Brasil, com os fumantes, se tiver alguém fumando em ambiente
fechado, as pessoas denunciam. Vamos denunciar também o infrator e não
protegê-lo, avisando onde há blitz!
Cinto de segurança inteligente pode ajudar a salvar vidas no trânsito
Com a popularização dos dispositivos vestíveis, começam a surgir ideias que usem esse tipo de tecnologia para tentar salvar vidas. Uma delas está em desenvolvimento na Europa e pode ajudar a diminuir os acidentes de trânsito.
Trata-se de um conjunto de sensores que, acoplados ao banco e ao cinto do motorista, monitoram sua respiração e a frequência de batimentos cardíacos a fim de detectar efeitos de fadiga - se ele começar a cair no sono, por exemplo -, causa de 30% dos acidentes fatais na Europa.
Chamado de Harken, o sistema é criação de um consórcio com empresas, universidades e centros de tecnologia que formam o Instituto de Biomecânica de Valência (IBV). "A variação nas frequências cardíaca e respiratória são bons indicadores do estado do condutor, já que estão relacionados a fadiga", comenta, em nota, José Solaz, diretor da IBV.
Os pesquisadores já passaram para a fase de testes em ambientes controlados e conversam com fornecedores de componentes da indústria automobilística para tentar colocar o sistema no mercado em breve.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/cinto-de-seguranca-inteligente-pode-ajudar-a-salvar-vidas-no-transito/43241 - Acesso em 04/08/2014
3 de ago. de 2014
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