29 de jun. de 2010

Acordo prevê ação de educação ao trânsito

Preocupados com os índices de acidentes nas ruas e estradas gaúchas, o Estado e a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) assinarão hoje acordo para reforçar a educação para o trânsito. Conforme o protocolo, estão previstas ações nas escolas, realização de cursos e formação de professores para atuação de forma complementar e pedagógica nos temas transversais, promoção de seminários e encontros e ações comunitárias integrando os órgãos de fiscalização e educação, além de ações de comunicação. A assinatura do termo será no 30º Congresso de Municípios do RS e 17º Fórum dos Dirigentes Municipais de Cultura, em Porto Alegre. Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2953406.xml&template=3898.dwt&edition=14987§ion=1003 - acesso em 29/06/2010

Educando para o Trânsito vai à Igreja

Angra dos Reis A Primeira Igreja Batista de Angra dos Reis (PIB Angra) foi também a primeira igreja a receber o projeto Educando para o Trânsito, da prefeitura, coordenado pela Subsecretaria de Transportes e Trânsito. A palestra foi realizada nesse domingo, dia 27, às 19h, direcionada às crianças do templo. O objetivo do projeto é orientar as crianças sobre as normas de trânsito para pedestres, motoristas, motociclistas e ciclistas. O projeto, feito em parceria com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, consiste na realização de palestras, apresentação de vídeo, distribuição de revistas e jogos nas salas de aula. O trabalho é feito com uma linguagem voltada para o mundo das crianças, abordando principalmente as situações que elas vivenciam no trânsito. Até então, o trabalho vinha sendo feito apenas nas escolas da rede municipal de ensino. - O projeto vem sendo remodelado e estamos inserindo mais conteúdo. Trazendo-o para as igrejas, conseguimos atingir alunos de fora da rede municipal, até que futuramente possamos ir a todas as escolas - explicou Robson Oliveira, subsecretário de Transportes e Trânsito, que acompanhou a palestra na PIB Angra. O palestrante foi o operador de trânsito José Aparecido da Silva, que contou com o auxílio do chefe do Departamento de Educação, Paulo César da Silva. Eles divertiram as crianças ao mesmo tempo em que ensinavam sobre o que é trânsito, conduta adequada de pedestres e ciclistas, como atravessar a rua com segurança, sinalização etc., através de brinquedos educativos, revistas, slides e desenhos animados. As crianças interagiram com o operador durante todo o tempo, e observaram a tudo muito atentas, principalmente na hora do desenho animado Pedro, Rita e Bentinho, uma historinha que traz situações cotidianas do trânsito da cidade grande. No final, as crianças receberam de brinde jogos educativos e uma revista com as aventuras de Teca e Tuco com os heróis do trânsito. As escolas, igrejas e demais instituições que receberem o projeto receberão certificados. Fonte: http://www.diariodovale.com.br/noticias/4,23807.html - Acesso em 28/06/2010

27 de jun. de 2010

A culpa não é das leis, é da falta de educação

As leis de trânsito, como de outros setores da sociedade, não são respeitadas porque não estão adaptadas à cultura da população, acredita o mestre em Sociologia Política Eduardo Guerini. Ele entende que a culpa não é da legislação e sim das pessoas que não têm educação suficiente para respeitar normas, como dirigir no limite de velocidade ou atravessar na faixa de segurança. Doutor em Psicologia Social, Marcos Ferreira, diz que os motoristas não enxergam as pessoas que estão em outros carros como seres humanos. Diz que a situação é ainda pior em relação ao pedestre porque a mobilidade urbana privilegia carros. Por este motivo, quem anda a pé é completamente desrespeitado. A certeza que o descumprimento às leis de trânsito não tem penalidade completa o cenário. O psicólogo declara que são necessárias mudanças de conscientização para assimilar uma nova forma de encarar o trânsito. Guerini concorda que educação é mais eficaz que medidas duras. Ele afirma que existe uma tendência em criar leis mais rígidas e criminalizar atitudes impregnadas no comportamento dos motoristas brasileiros. Na avaliação do mestre em Sociologia Política, esta característica brasileira em proibir comportamentos, que fazem parte da rotina dos cidadãos, está por trás das leis que não pegam. Ele defende que conscientização é muito mais eficaz. – Quanto maior o padrão de civilidade menos leis são necessárias – resume. Fonte:

22 de jun. de 2010

Teste prova riscos de falar ao celular e dirigir ao mesmo tempo

As partes do cérebro que usamos para dirigir ficam divididas entre o controle do carro e a conversa, e o motorista não percebe.
Um teste feito em São Paulo mostrou claramente por que dirigir falando ao celular é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro. A reportagem é de César Menezes e Wilson Araújo. O telefone toca, o motorista atende e acha que está seguro. O Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo e a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego levaram voluntários para o autódromo de Interlagos para avaliar como o celular afeta a capacidade de dirigir. Primeiro, manobras simples numa fila de cones. Com o telefone na mão, a direção é brusca, as curvas são exageradas. O teste mostrou também que, se o motorista estiver a 90 km/h, a velocidade cai para 60 km/h durante uma conversa ao celular e ele quase para o carro quando envia uma mensagem. “Você tira o pé do acelerador sem perceber, você vira sem perceber, você falando perde a noção do que está fazendo”, disse o empresário Pablo Lozada. Isso acontece porque as partes do cérebro que usamos para dirigir ficam divididas entre o controle do carro e a conversa, e o motorista não percebe. “Esses erros são sutis, então ele pode não perceber, mas essa sutileza é suficiente pra causar um acidente”, explicou a médica do Instituto de Ortopedia, Júlia Greve. Ninguém dirige na rua fazendo ziguezague. O que o teste prova é como é difícil controlar a direção com a atenção dividida principalmente no momento mais importante, em que o motorista precisa tomar uma decisão rápida pra evitar o acidente. É o que o segundo teste vai mostrar. Uma barreira de cones e o motorista só descobre para que lado desviar em cima da hora. Ricardo está acostumado a mandar mensagens no trânsito e acha que o celular não atrapalha. “No trânsito de São Paulo, você sempre anda devagar e é muito mais fácil você mandar mensagem”, contou o estudante Ricardo Martinho. Não é bem assim. Ele não passou no teste e mudou de opinião. “Porque eu vi que é muito perigoso. Muito perigoso. E é bem melhor dirigir sem mexer no celular agora”, afirmou.

21 de jun. de 2010

Curso para mototáxi e motofrete

Matéria do Fantástico - 20 de junho de 2010
A cada 24 horas, 23 jovens perdem a vida em acidentes de moto
Além dos prejuízos para as famílias, vítimas chegam a custar R$ 35 mil ao Sistema Único de Saúde. A frota de motos cresce no Brasil, e, com ela, o número de vítimas do trânsito com sequelas gravíssimas. Um estudo inédito do Hospital das Clínicas de São Paulo mostra que aqueles que escapam da morte enfrentam uma dura rotina. E a pesquisa traz uma surpresa: os motoboys não são mais a maioria das vítimas. Um ano e meio numa cama. Ombro e braço esquerdos sem vida - os nervos que os ligavam à coluna foram rompidos. A perna não pode tocar o chão porque falta um pedaço do fêmur. O osso da coxa ficou no asfalto. Ele bateu em outra moto. As duas em alta velocidade. No raio-x: o osso quebrado, a parte que falta e que uma cirurgia no dia seguinte vai tentar corrigir. “Eu acho que no imaginário do motoqueiro, às vezes passa a ideia de que existem duas situações possíveis: ou eu morro, e está resolvido o problema, ou vou viver. Só que entre a morte e a vida deste motoqueiro há uma série de problemas que vão causar um ônus para este indivíduo tremendo ao longo da vida dele”, diz Marcelo Rosa, médico do Hospital das Clínicas, em São Paulo. No Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo, o doutor Marcelo Rosa viu se multiplicar o número de mutilados pelos acidentes de moto. Para lá são encaminhados os casos mais graves, que precisam de cirurgias de alta complexidade. E ele coordenou um estudo para medir a dimensão dessa tragédia. A pesquisa acompanhou 84 pacientes que foram internados no Hospital das Clínicas de São Paulo entre maio e novembro do ano passado. O resultado é um retrato assustador do impacto desses acidentes sobre a sociedade. Em custos hospitalares, no prejuízo provocado por esses jovens que deixam o mercado de trabalho e no efeito devastador para as vítimas e suas famílias. “Abalou psicologicamente tudo. Minha esposa, meus filhos, tudo”, desabafa Danilo Américo, vítima de acidente de moto. Danilo ia no corredor entre os carros. Um deles fechou o espaço. “Já caí no chão sem o pé. Não tenho nem palavras para dizer o fato”, relembra a vítima. O pé decepado. Trinta dias no hospital. Cinco cirurgias. Uma delas, reimplantou o pé. “Foi pesado, você ver a tua vida, a vida dos teus filhos se desestruturarem em fração de segundos. É muito difícil”, conta Mônica Navarro, esposa de Danilo. Ela parou de trabalhar dois meses para cuidar dele. Os gastos subiram, a renda caiu. A enfermeira Carla Decanini faz um imenso esforço para ficar independente. Trinta dias no hospital, seu organismo perdeu a batalha para a infecção e ela teve uma perna amputada. “A gente se sente horrível, incapaz, feia. É horrível a sensação, muito ruim”, conta a enfermeira. Carla ficou deprimida. Ganhou 20 quilos, perdeu o que ganhava cuidando de pacientes em casa, depois do trabalho no hospital. “Fora a parte financeira que a gente sofre com isso, fica nervosa porque o dinheiro não entra”, conta Carla. Em média, os pacientes ficaram 18 dias internados e custaram 35 mil reais ao SUS cada um. Encontrar quem sofreu mais de um acidente não é difícil. Alexsandro teve cinco! A mão foi esmagada contra a parede de um túnel, quando bateu a 70 por hora. Setenta por hora no corredor é muito ou é pouco? “É uma velocidade normal. Tem cara que anda a 80, 90”, explica Alexsandro. “Oitenta por cento dos motoqueiros acham que não são culpados. Eles acham que está tudo certo, que andar a 70 por hora entre os carros é correto”, diz o Dr. Marcelo. A 70 por hora, o impacto de um homem de 70 quilos contra o muro é de 13 toneladas. Esta semana, o Conselho Nacional de Trânsito tornou obrigatório treinamento especial para motoboys, que só poderão exercer a profissão se tiverem 21 anos de idade e dois de habilitação. Mas em São Paulo, eles são só um em cada quatro motoqueiros. O perfil do acidentado também mudou. Há cinco anos, mais da metade das vítimas de acidente moto em São Paulo eram motoboys, que trabalham com a motocicleta. Hoje, 67% das vitimas são trabalhadores, que usam a moto como meio de transporte. No país, são mais de 161 mil feridos por ano. “É uma epidemia porque os números mostram um alto índice de acidentados de moto, um alto índice de sequelados, Isso tem que ser caracterizado como epidemia, pois tem tudo o que caracteriza uma epidemia, toda a mobilização da área da saúde, custos sociais. Ou seja, elas exigem medidas fortes como foi tomado na gripe suína”, alerta Marcelo. Reencontramos Flávio de manhã no dia seguinte. Com muita dor antes de entrar para sua oitava operação. A equipe de cirurgiões trabalhou oito horas na perna dele. Em outro ponto do hospital, Carla vive um grande momento: aos 35 anos, reaprende a andar. Hoje leva a prótese para casa. “É um grande dia. Isso é muito bom. É como se tivesse a perna, mesmo”, afirma Carla. Vinte e quatro horas se passaram. Mais 23 jovens brasileiros perderam a vida em cima de uma moto, quando Flávio acordou da cirurgia. O médico explica que é preciso esperar. Sem complicações, ele pode voltar a andar. “Moto na minha vida, nunca mais. De bens materiais, a gente não leva nada. Perde até a vida e a família”, garante Flávio.

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Contran regulamenta curso para mototáxi e motofrete Conselho define curso de formação para os profissionais que realizam o serviço de mototáxi e motofrete O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nesta sexta-feira (18) a Resolução 350, que regulamenta o curso especializado obrigatório destinado a profissionais que realizam transporte de passageiros (mototaxista) e entrega de mercadorias (motofretista). A partir de 15 de dezembro os mototaxistas e motofretistas deverão realizar o curso obrigatório de 30 horas-aula para o exercício da atividade. De acordo com a Lei 12.009, para o exercício do mototáxi e do motofrete é necessário que o profissional tenha completado 21 anos, possua habilitação por pelo menos dois anos na categoria “A”, utilize colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos e seja aprovado em curso especializado, regulamentado pelo Contran. Segundo a regulamentação do Conselho, o curso será dividido em duas etapas: Curso Teórico que terá carga horária de 25 horas-aula e o curso de Prática de Pilotagem Profissional com duração de 5 horas-aula. Para realizar o curso, além dos requisitos exigidos pela Lei 12.009, o condutor não poderá estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação ou impedido judicialmente de exercer os seus direitos. Para ser aprovado no curso especializado o condutor deverá ter cem por cento de frequência e ser aprovado com setenta por cento na avaliação. Em caso de reprovação o condutor terá prazo máximo de 30 dias para realizar nova avaliação. O curso será ministrado pelos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) ou por instituições por eles autorizadas e abordarão assuntos relativos à ética e cidadania na atividade profissional, noções de legislação, gestão do risco sobre duas rodas e segurança e saúde. De acordo com a Resolução, serão reconhecidos os cursos específicos, destinados a motofretistas ou mototaxistas, que tenham sido ministrados por órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, Sistema S ou instituições por eles credenciadas até a entrada em vigor da Resolução 350 (15 de dezembro de 2010). O motociclista profissional deverá realizar o curso de reciclagem a cada cinco anos. Esse curso terá carga horária de 10 horas-aula, sendo o módulo teórico de 7 horas-aula e o de prática de pilotagem de 3 horas-aula. Outro requisito para o exercício da atividade é a autorização do poder público concedente e o registro da motocicleta na categoria aluguel. Acesse a Legislação: Lei 12.009/2009 - Regulamenta o exercício das atividades de motofrete e mototáxi. Resolução 350 do Contran - Regulamenta o curso de formação para motofretistas e mototáxis. Mais informações, Assessoria de Imprensa – Denatran imprensa.denatran@cidades.gov.br Fonte: http://www.denatran.gov.br/ultimas/20100618_mototaxi.htm (acesso em 21/06/2010)

17 de jun. de 2010

Revista CESVI dedica edição à segurança no trânsito

A Revista CESVI chega à 68ª edição com conteúdo dedicado ao tema da segurança viária. A publicação bimestral, desenvolvida pelo CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária), levanta nessa edição especial as principais questões que envolvem a segurança no trânsito brasileiro. Trata-se de um alerta para o setor automotivo e autoridades sobre os desafios que o País precisa enfrentar para conquistar uma redução significativa de acidentes de trânsito. Com a chegada das eleições, o centro de pesquisa crê que se o próximo presidente não contemplar em seu plano de governo a segurança no trânsito, em quatro anos o número de fatalidades poderá chegar a 150 mil. Ao longo das páginas da revista, o leitor irá conferir matérias sobre a formação de condutores no Brasil; os fatores que influenciam negativamente na capacidade de dirigir; entrevista com Alfredo Peres, diretor do DENATRAN que faz um balanço de sua gestão e enfatiza a importância da fiscalização; artigo de Alessandra Françóia, da ONG Criança Segura, sobre a importância da cadeirinha de criança; carta aberta do movimento ‘Chega de Acidentes’ aos candidatos à Presidência da República e Governos Federais; entre outras. A publicação institucional tem contribuído com informações técnicas que traduzem a realidade do mercado automotivo atual, possibilitando que os leitores acompanhem a expansão de todas as áreas em que o centro de pesquisa atua. É um material de referência técnica para auxiliar a cadeia automotiva a incorporar novos conceitos. Nas seções da 68ª edição da Revista CESVI, é possível conferir: Quando dirigir é uma ameaça – Diretor da ABRAMET aponta os fatores que influenciam negativamente na capacidade de dirigir. Gestão do trânsito – Alfredo Peres, diretor do DENATRAN, faz balanço de sua gestão e enfatiza a importância da fiscalização. Chega de Acidentes! – Movimento pede um Plano Nacional de Segurança Viária. Velocidade e segurança – Trafegar em velocidade adequada às condições da via, do veículo e do próprio motorista é fundamental. Maus costumes – Dirigir com segurança também é questão de educação. Formação de condutores no Brasil – Do modo como é feita hoje, a formação deixa alguém apto a dirigir? Cadeirinha é obrigatória – Alessandra Françóia, da ONG Criança segura, fala sobre a importância da cadeirinha para criança. Seminário de Segurança no Trânsito Brasileiro – Brasil começa a ter propostas concretas contra a violência no trânsito. Sistemas de segurança – Relação de sistemas de rastreamento bloqueio aprovados pelo CESVI. Leia a edição especial da Revista CESVI em:

15 de jun. de 2010

Programa de Educação para o Trânsito é lançado na Capital

Iniciativa é destinada à crianças e adolescentes entre cinco a 12 anos de idade
Foi lançada a primeira fase do Programa de Educação para o Trânsito (Proet) nesta terça-feira, em Porto Alegre. A iniciativa do Comando Rodoviário da Brigada Militar foi realizada em parceria com o Departamento de Trânsito, Secretaria Estadual de Educação e diversas Secretarias Municipais da Educação. Destinado às crianças e adolescentes com idade de cinco a 12 anos, o Programa de Educação para o Trânsito objetiva inculcar nas crianças valores fundamentais como o valor à vida, o respeito, a cidadania e a obediência às regras de trânsito, conforme informações da Brigada Militar. Nessa primeira fase, o Comando Rodoviário pretende implantar o Proet em 30 escolas localizadas a margem das rodovias estaduais, atingindo diretamente mais de 900 alunos com idade entre sete e oito anos, além de professores, pais, amigos da escola e condutores de escolares. O programa vai auxiliar na capacitação dos professores e disponibilizar material de apoio didático e pedagógico para cerca de 247 escolas e 53 mil alunos até 2014. Desenvolvido por uma equipe de pedagogos e técnicos na área de trânsito, o programa apresenta o trânsito como problema social e comportamental. Por isso, as habilidades e as competências das crianças devem ser estimuladas de forma lúdica, através de atividades dinâmicas e interdisciplinares. O programa traz os parâmetros curriculares nacionais e as leis de diretrizes e bases do Ministério da Educação, assim como do Departamento Nacional de Trânsito, em que o trânsito é tratado como uma questão social e transversal. Fonte: http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,2938041,Programa-de-Educacao-para-o-Transito-e-lancado-na-Capital.html (acesso em 15/06/2010)

14 de jun. de 2010

Entrevista com Irene Rios da Silva

Clique nas imagens para ampliá-las.
Revista Posto Avançado - Maio 2010 - Nº 37 - Páginas 4 a 6.

11 de jun. de 2010

Tema da Semana Nacional de Trânsito 2010

Cinto de segurança e cadeirinha
"Cinto de segurança e cadeirinha": este é o tema de 2010, definido pelo CONTRAN, para a Semana Nacional de Trânsito, a ser comemorada entre os dias 18 e 25 de setembro, conforme artigo 326 do Código de Trânsito Brasileiro. A conscientização maior sobre estes dois dispositivos de segurança é extremamente importante, para redução de mortes e lesões no trânsito, motivo pelo qual a escolha do tema deve ser enaltecida. Àqueles que quiserem maiores informações legais, sugiro a leitura dos artigos 64, 65, 105, 167 e 168 do CTB, bem como das Resoluções do CONTRAN n. 14/98, 48/98, 277/08 e 278/08. Fonte: http://transitoumaimagem100palavras.blogspot.com/ (acesso em 11\06\2010)

Confira no Diário Oficial da União

http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=61&data=20/05/2010

10 de jun. de 2010

Curso prepara profissionais para a gestão de trânsito

O Curso de Planejamento e Gestão de Trânsito, oferecido na modalidade a distância no Cesumar, tem como objetivo preparar profissionais para atuarem com questões do trânsito, visando qualificação na gestão através do desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores sob orientação humanística. O curso visa também, preparar os profissionais na gestão e educação no trânsito propondo a busca pela qualidade de vida. Outro ponto importante é a formação de pessoas capazes de exercer atividades relacionadas à segurança no trânsito, fundados nos princípios éticos, firmados na convivência social. Os pós-graduados em Planejamento e Gestão de Trânsito podem atuar na área de consultoria e assessoria em órgãos públicos e privados. O curso tem duração de 14 meses (450 horas) e o valor da parcela é de R$ 254,10. As aulas são realizadas ao vivo nos sábados das 8h20 às 11h40, a cada três semanas. Na pós-graduação a distância, o aluno não precisa assistir as aulas no polo. Só ao término de cada módulo, deve ir ao polo para fazer uma prova. Ao final do curso, o aluno deve apresentar um trabalho de conclusão. As inscrições seguem abertas durante todo o ano. A cada módulo abre-se uma turma nova de cada curso. Para se inscrever, basta procurar o polo de apoio presencial mais próximo, no site da Educação a Distância do Cesumar (www.ead.cesumar.br). Fonte: http://eadcesumar.blogspot.com/2010/06/curso-prepara-profissionais-para-gestao.html (acesso em 10\06\2010)

8 de jun. de 2010

Prudência no trânsito é uma ótima qualidade para um namorado.

Norma para o transporte de criança será prorrogada

Fiscalização será adiada para 1° de setembro O presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Alfredo Peres da Silva, anunciou agora a pouco a prorrogação da entrada em vigor da fiscalização do uso dos equipamentos de retenção para o transporte de crianças. Por meio de Deliberação, que será publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, a data para dar início da fiscalização será 1° de setembro deste ano. A decisão do presidente do Contran ocorreu devido à escassez de equipamentos no comércio. De acordo com Alfredo Peres, o objetivo das regras para o transporte de crianças é educativo. “A intenção não é multar, mas sim conscientizar os pais e demais condutores sobre a importância e necessidade do uso dos equipamentos”. A Resolução 277 do Contran foi publicada em junho de 2008, definindo o prazo de dois anos para a adequação com a previsão de início da fiscalização a partir de 9 de junho de 2010. Segundo a norma, as crianças de até um ano de idade deverão ser transportadas no equipamento denominado conversível ou bebê conforto, crianças entre um e quatro anos em cadeirinhas e de quatro a sete anos e meio em assentos de elevação. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as crianças até dez anos devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro. A penalidade é a prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, que considera a infração gravíssima e prevê multa de R$ 191,54, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. Mais informações, Assessoria de Imprensa – Denatran imprensa.denatran@cidades.gov.br Fonte: http://www.denatran.gov.br/ultimas/20100608_.htm (acessoem 08\06\2010)

5 de jun. de 2010

Comportamento dos Adolescentes no Trânsito. Como educá-los?

Entrevista com Irene Rios

Por que a maioria dos adolescentes, costuma pegar carona com quem bebeu? O que explicaria esse tipo de atitude?
Algumas vezes eles se submetem a esse tipo de carona por falta de opção, os pais não podem ou não querem ir buscá-los e como nessa idade a maioria não tem dependência financeira, isso pesa na hora de pegar um táxi. Outro motivo é a inversão de valores, os adolescentes aprovam a lei seca, porém não consideram sua obediência mais importante que a opinião dos amigos sobre suas atitudes. O medo de serem excluídos do grupo, cujo líder diz que usar cinto de segurança é “careta”, pesa mais no grau de importância. Falta aos adolescentes descobrir o verdadeiro sentido da vida, o que realmente importa para uma vida feliz, o que é a verdadeira amizade. Após terem esses valores interiorizados, precisam também de coragem para praticá-los. É necessário PERSONALIDADE!  

Por que a Lei Seca não se revelou eficiente para a educação dos adolescentes?
Ao entrar em vigor, a Lei Seca virou personalidade, sendo bastante comentada e incentivada pelos meios de comunicação, demonstrou sua eficácia na redução da violência no trânsito. No entanto a freqüência das campanhas foi diminuindo, houve defasagem na fiscalização por falta de efetivos, aí surgiu a impunidade e a Lei Seca foi perdendo credibilidade. Para um resultado eficaz, mesmo que em longo prazo, é preciso muito mais do que campanhas pontuais, temos fazer propagandas melhores que as de cerveja e com continuidade. É preciso pensar em todos os públicos, para os adolescentes o foco da campanha deve ser o carona.  

Quais são as justificativas para o não-uso do cinto de segurança no banco traseiro?
As justificativas são várias, a principal é a falta de costume. A falta de cobrança por parte das autoridades também justifica o não uso do cinto de segurança. Outro fator determinante é o desconhecimento da utilidade do cinto no banco traseiro, muitos caronas se iludem pensando que nesse local do veículo estão protegidos pelo encosto do banco dianteiro. É preciso conscientizar os passageiros que, numa colisão, uma pessoa sem cinto de segurança no banco traseiro pode ser responsável pela morte de todos os ocupantes do veículo.  

Sobre os pais, ainda há uma certa intimidação por conta da autoridade paterna entre os adolescentes?
Sim, mas não nomeio essa atitude de “intimidação”, chamo de respeito, de valorização dos ensinamentos e exemplos paternos. Os pais são a fonte segura dos filhos, é neles que eles se apóiam. Será que os pais desses adolescentes estão dando bons exemplos? Será que eles usam o cinto de segurança quando estão sentados no banco de trás do veículo?

Fale sobre as campanhas educativas feitas pelas escolas para os adolescente.
A luta por um espaço nas unidades de ensino é constante, pois sabemos da importância das escolas na formação de opinião e na mudança de atitude. A colaboração dos educadores à educação para o trânsito é imprescindível. Eles estão boa parte do tempo com os adolescentes e podem realizar um bom trabalho, com continuidade. Afinal, é importante que a educação para o trânsito seja permanente, não basta dar aulas ou palestras esporádicas de boas condutas no trânsito. Por melhor que seja a atividade, mesmo que tenhamos conseguido um bom índice de aprendizagem, se não falarmos mais no assunto, surgirão outros interesses aos participantes e os conhecimentos adquiridos naquela aula ou palestra irão desaparecer. A Educação para o Trânsito merece ser inserida como disciplina no currículo do Ensino Médio. Não é necessário que seja uma disciplina específica de trânsito, o ideal é que em sua ementa conste também, Ética e cidadania, a educação de valores positivos, como: responsabilidade, respeito, saúde, auto-estima, valorização da vida e outros. Uma educação de qualidade precisa está contextualizada com esses valores. No entanto a realidade é outra, não temos a disciplina de educação para o trânsito. Nossa legislação, através da resolução 265/2007 do CONTRAN prevê que a educação pra o Trânsito seja implementada no Ensino Médio como uma atividade extracurricular, com carga horária de 90 horas aula, que pode ser ofertada aos alunos interessados, em turno oposto às aulas ou como a escola determinar. Sobre as metodologias adotadas é importante buscar alternativa que façam os adolescentes refletirem sobre suas atitudes, para isso é necessário despertar o interesse, usando recursos educativos adequados. Devemos diversificar, para alguns um vídeo com cenas que chocam, provoca a emoção e a reflexão, no entanto para outros não causa nenhum efeito. Alguns serão tocados por uma letra de música, por uma cena de humor, outros precisam vivenciar, fazendo uma entrevista com uma vítima de trânsito, por exemplo.

2 de jun. de 2010

Proteção do air bag depende de uso correto do cinto de segurança

A crença de que veículos dotados de sistema air bag dispensam o uso do cinto de segurança é completamente equivocada e de alto risco. Por isso, o CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária) alerta que o air bag é um sistema de proteção complementar ao cinto de segurança, sendo este o mais importante equipamento de segurança. A eficiência do air bag está diretamente relacionada ao uso correto do cinto de segurança, pois foi projetado para ser acionado nas situações em que somente o cinto de segurança não seja suficiente para garantir a devida proteção, na tentativa de se evitar as lesões graves ou fatais. “O cinto de segurança proporciona um alto índice de proteção, porém dependendo da intensidade da colisão, existem casos em que o peito do motorista ou do passageiro pode tocar o volante ou o painel de instrumentos. Nessas situações é que o air bag atua, minimizando ainda mais os riscos de lesões graves e/ou fatais. Além de segurar o corpo dos ocupantes para dar tempo que a bolsa do air bag infle totalmente, o cinto de segurança garante a trajetória dos mesmos em direção à bolsa”, explica Marcus Romaro, gerente técnico do CESVI BRASIL. O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabeleceu, na resolução 311, a obrigatoriedade do dispositivo de retenção suplementar (air bag) na posição frontal para o motorista e o passageiro, nos veículos de transporte de passageiros com até nove lugares (incluindo o motorista) e para veículos de transporte de cargas que tenham uma massa máxima não superior a 3,5 toneladas. A implantação da medida é gradativa e teve início em janeiro de 2010. A partir de 2014, toda a frota de automóveis deverá sair de fábrica com o equipamento. O estudo ‘Potencial de efetividade do air bag’, realizado pelo CESVI em 2008, já chamava atenção para os benefícios do dispositivo. As conclusões do estudo apontaram que, no Brasil, considerando-se apenas os condutores de automóveis e caminhonetas, o potencial do air bag poderia contribuir para manter a vida de aproximadamente 490 pessoas (1,4% dos 35 mil que morrem por ano) que hoje morrem no trânsito, ou evitar ferimentos em mais de 10 mil pessoas, em média, proporcionando um impacto econômico positivo de cerca de 315 milhões de reais por ano. O centro de pesquisa ainda estima que seria possível reduzir 1.600 mortes por ano, se a taxa de adesão do cinto de segurança aumentasse em 10%. CESVI esclarece dúvidas frequentes em relação ao air bag:
O air bag pode disparar em alguma situação que não seja necessário Esse sistema foi desenvolvido para não disparar em colisões frontais de baixa intensidade, situações estas em que somente o cinto de segurança é suficiente para garantir a proteção do ocupante. O air bag frontal também não dispara em colisões laterais, traseiras, capotamentos ou em condições abusivas de rodagem - passagens por valetas, lombadas, queda em buracos, guias etc. Se o veículo estiver parado e sofrer um impacto frontal, o air bag é acionado?
Depende. É acionado se o impacto for muito intenso e se o contato estiver ligado. Entretanto, se desligado por mais de 20 segundos, o dispositivo não é acionado. A partir de qual velocidade o air bag é acionado no momento do impacto?
O acionamento do air bag não depende diretamente da velocidade do impacto, mas sim, da necessidade de proteção aos ocupantes, nas situações em que somente o cinto de segurança não seja suficiente. Em uma colisão de baixa a média intensidade, por exemplo, há pouca troca de energia e as deformações ocorrem nas partes de acabamento e/ou nas partes que não são estruturais. Nesse caso, os ocupantes da frente têm pouco ou nenhum contato com as partes internas e somente o cinto de segurança garante a proteção necessária. Os impactos de média intensidade podem ocasionar deformações na travessa frontal do chassi, suspensão e/ou longarina, porém sem diminuição significativa do compartimento do motor. Nessas situações, pode ocorrer o contato do ocupante com as partes internas do veículo, mas com baixa probabilidade de lesões graves. Por isso, nesse caso, o uso do cinto de segurança aliado ao pré-tensionador confere uma proteção eficiente. Já os impactos frontais de alta intensidade, caracterizam-se por grandes deformações estruturais que podem reduzir o espaço necessário para a sobrevivência dos ocupantes. Neste caso, é necessária a máxima proteção disponível para amenizar o impacto com as partes internas do veículo, ou seja, a combinação de cinto de segurança, pré-tensionador e air bag.

Como é a manutenção de cintos de segurança e do air bag? Cintos de segurança: verifique o estado do cadarço (pode ocorrer o desprendimento de partículas devido à deterioração pelos raios solares). O cinto, quando não está sendo utilizado, deve ter seu fecho virado para a coluna do veículo e não para seu interior, caso contrário estará como cadarço torcido e não garantirá uma a eficácia da proteção em caso de necessidade. Verifique se o fecho trava e libera a lingueta do cinto facilmente. O cadarço deve correr livre durante o uso, porém deve travar em caso de um deslocamento forte, freada brusca e/ou trepidação excessiva do veículo. Em caso de colisão, efetue a troca de todo o conjunto (cinto, retrator e fecho); Air bag: o sistema de air bag não necessita de manutenção, porém, caso a lâmpada-piloto do painel de instrumentos acenda, leve o veículo imediatamente a uma oficina especializada. A reparação inadequada de algum elemento do veículo pode afetar o acionamento do air bag?

É preciso estar atento à reparação de elementos estruturais do veículo que deve passar por uma avaliação detalhada. O reparo somente é recomendado quando não são afetadas as áreas de deformação programada. Para realizar o processo de substituição parcial, a região de corte do componente deve ser seguida de acordo com a recomendação do fabricante. A modificação da estrutura causada pela reparação inadequada da longarina pode variar o tempo de acionamento do air bag, fazendo-o abrir antes ou após o tempo especificado, ou seja, afeta a calibração do dispositivo. Equipamentos eletroeletrônicos não originais, instalados de forma inadequada , também podem ser um risco na medida em que podem vir a ocasionar o acionamento involuntário do air bag. Além disso, é proibida a montagem de qualquer componente não original na região frontal do veículo, pois irá comprometer a calibração do sistema e o air bag fatalmente não funcionará como projetado. A cadeirinha de bebê pode ficar no banco da frente do passageiro em veículos que possuem air bag?

A cadeirinha de bebê somente deve ser colocada no banco traseiro do veículo, sendo uma exigência estabelecida por lei. Ela deve ser usada de acordo com a idade, peso e altura da criança. Pois o cinto de segurança de adulto somente protege crianças com mais de quatro anos de idade, que tenham peso próximo aos 20 kg. O air bag infla algo em torno de 30 litros de gás, em 30 milésimos de segundo, e a uma velocidade de aproximadamente 320 km/h. Sendo assim, ele é projetado para que os ocupantes só venham a tocá-lo após a bolsa estar totalmente inflada. Por isso é muito importante o uso correto do cinto de segurança como também o posicionamento dos bancos, garantindo a distância e tempo necessários para que a bolsa infle totalmente. Caso contrário, é grande o risco de lesões pelo impacto da bolsa com o rosto dos ocupantes durante o enchimento. Os gases emitidos pelo air bag fazem mal à saúde?

Esses gases não são tóxicos, portanto não prejudicam a saúde. O pó branco que eventualmente é solto na abertura da bolsa de ar, é apenas um talco com função de lubrificação. O CESVI BRASIL - Fundado em 1994, o CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária) é o único centro de pesquisa brasileiro dedicado à reparação automotiva e à segurança viária, e foi o primeiro da América Latina. www.cesvibrasil.com.br Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=119452 (acessado em 02/06/2010)

1 de jun. de 2010

Cadeirinha, sim Senhor!

Aldinete Dantas Alexandre Caroline Machado Tavares Mendes Não adianta chorar. Não cabe às crianças decidirem se devem ou não utilizar os dispositivos de retenção, trazidos pela resolução 277/08 do CONTRAN. A meninada deve entender que na sociedade existem regras a ser cumpridas. E essas regras servem para todos, sem exceção. A problemática encontrada pela grande maioria dos pais, segundo estudos realizados, é de que seus filhos não querem ser transportados nos equipamentos de segurança de acordo com sua idade, peso e estatura, tais como: Bebê Conforto ou Conversível (até 1 ano ou 9 kg), Cadeirinha (maiores de 1 ano até os 4 anos ou de 9 kg a 18 kg) e o Assento de Elevação (para aquelas maiores de 4 aos 7 anos e meio ou de 18 kg a 36 kg). Importante destacar que tais regras surgiram para preservar, ainda mais, a vida de nossos filhos. Estudos demonstram que os equipamentos de segurança, na medida em que forem instalados de forma correta, de acordo com as características da criança, diminuem em até 71% os riscos de morte no caso de um eventual acidente. Por tudo isso, é necessário que pais e responsáveis criem hábito, eduquem a criança no sentido de que, se ela não utilizar “sua cadeirinha”, pode vir a se machucar. A ideia de que “O papai será multado pelo guarda” não construirá cidadãos conscientes e responsáveis, tão pouco elas entenderão o efeito drástico que o desrespeito à legislação de trânsito causa. A prioridade de todos deve ser a preservação da vida no trânsito. A punição é uma consequência. Crianças menores de 7 anos e meio devem ser transportadas no banco de trás do veículo, com o equipamento de segurança correto de acordo com sua idade, peso e estatura. Preservando a vida do bem mais precioso que possuímos, implantando regras de convivência hoje, firmaremos valores éticos e morais em todas as circunstâncias de nossas vidas no trânsito. Então, caro leitor, a assertiva “Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se desviará” é o entendimento que deve ser assimilado por todos. Cuidar de nossas crianças é não ter, amanhã, o desprazer de corrigir seus erros, se é que ainda dê tempo de evitar o pior. Fonte: http://carolmachadotarso.blogspot.com/2010/05/cadeirinha-sim-senhor.html (acessado em 01/06/2010)

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