27 de abr. de 2010

Curso de Capacitação de Palestrantes e Professores em Educação para o Trânsito



Melhore suas aulas e palestras de Educação para o Trânsito  

Objetivos
Promover o conhecimento sobre métodos e técnicas educativas de trânsito, para o desenvolvimento de palestras e aulas destinadas às crianças, adolescentes e adultos, a fim de que usem a linguagem e os recursos educativos adequados, propiciando aos participantes maior interesse e aprendizagem.  

Instrutora 
IRENE RIOS DA SILVA, Especialista em Ambiente, Gestão e Segurança de Trânsito e em Metodologia de Ensino; Professora de Educação de Trânsito para Crianças e Adolescentes, no CEAT - Centro de Estudos Avançados e Treinamenton - São Paulo, de Educação no Trânsito e de Campanhas Educativas de Trânsito na UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí. Autora de Artigos e livros sobre Educação para o Trânsito. 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0363235000015600  

Público
Agentes e gestores de trânsito, instrutores de CFC, professores e demais interessados na área.  

Conteúdos 
  - Motivação - Ética no trânsito 
- Métodos e Técnicas de Educação para o Trânsito
- Educando crianças para o trânsito 
- Educando adolescentes para o trânsito 
- Educando adultos para o trânsito
- Educação para o trânsito nas escolas
- O Trânsito como tema transversal 
- Aplicação das Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito (portaria 147 do Denatran).  
Carga Horária
20 h/aulas  

Materiais oferecidos a cada participante do curso 
- Apostila contendo textos e atividades complementares; 
- CD contendo músicas, sugestões de atividades e slides;
- Livro “Transitando com Segurança”, de Irene Rios da Silva. Composto por 04 narrativas infantis e 15 paródias educativas, acompanha CD com a gravação das paródias; 
- Livro “Quem? Eu? Eu não! E outras crônicas de trânsito”, de Irene Rios da Silva; 
- “Manual para Motorista com agenda”, de Irene Rios.  

Valor
R$ 280,00 por participante - turmas com no mínimo 30 pessoas e no máximo 50 (para regiões muito distâncias de Florianópolis - SC, valor sob consulta).

Forme uma turma em sua cidade!
 
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Contatos
EDUTRANEC - Educação para o Trânsito e Eventos Culturais 
 (48) 3246-8038 (48) 9944-9448 edutranec@gmail.com

26 de abr. de 2010

No caminho do trânsito seguro

por Graziela Andreatta A cada troca de sinal, motoristas e pedestres estabelecem uma relação que deve ser encarada como convivência, e não como oposição Ayrton Lobo é um homem simples e modesto. Ingênuo e talvez um pouco ignorante. Não estudou muito, trabalha como uma espécie de faz-tudo para a casa de comércio Sá, Pato & Cia, e tem uma ambição: comprar um carro. Mas o que move Ayrton não é puramente o desejo de ter um automóvel. É a cobiça de poder “esmagar” os “pobres e assustadiços” pedestres.
Esse homem divide a humanidade em duas castas, a dos pedestres e a dos “rodantes”, como apelidou os motoristas. E ele definitivamente odeia pertencer à primeira. Segundo Ayrton, o pedestre “é um ser inquieto de pouco rendimento, forçado a gastar a sola das botinas, a suar em bicas nos dias quentes, a molhar-se nos dias de chuva e operar prodígios para não ser amarrotado pelo orgulhoso e impassível rodante, o homem superior, que não anda, mas desliza veloz.”
Ayrton, felizmente, não existe. É o personagem principal do único romance adulto publicado por Monteiro Lobato, O Presidente Negro, de 1926, quando o trânsito brasileiro era ainda bem diferente, mas já trazia consigo conceitos de classe e segregação. Era a ficção sinalizando uma realidade que só viria a se agravar: a da difícil convivência entre pedestres e motoristas. Em Caxias do Sul, existem 145.851 automóveis, 23.150 motocicletas e 1.381 ônibus, segundo os dados mais atualizados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com base nos cadastros de emplacamento. Juntas, essas três categorias somam 170.382 veículos. Se a elas forem acrescentadas caminhonetes, caminhões, reboques e outros tipos de veículos menos comuns, o número chega a 218.924.
Não há dados sobre pedestres para se fazer um comparativo. Mas, se levarmos em conta que a Viação Santa Tereza (Visate) transporta, por dia, cerca de 165 mil passageiros e que até quem dirige um carro se transforma em pedestre a partir do momento em que estaciona o veículo, a quantidade de gente que anda a pé é bem maior do que a de quem, como descreveria Ayrton, “circula sobre quatro pneus”. Mas essa superioridade numérica não se reflete em vantagem.
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes calcula que uma pessoa precisa de um segundo para dar cada passo ao atravessar uma rua. Em uma via como a Sinimbu, seriam necessários 13 segundos para se chegar de uma calçada à outra. Mas ninguém tem esse tempo. Quando não há tráfego na rua principal, o das perpendiculares rapidamente reivindica seu espaço. Ao pedestre, cabe correr.
O office boy Jader Luis Pereira de Medeiros, 20 anos, dribla carros e sinais da região central da cidade há três anos e aconselha: “Não dá pra ratear. Se vê que dá pra atravessar a rua tem que apressar o passo. Do contrário, ou não atravessa, ou é atropelado”. Jader garante que aprendeu que a faixa de segurança é o melhor lugar para cruzar a via, porque andar fora dela pode enraivecer motoristas mais impacientes. “Tem motorista que acelera de propósito quando enxerga o pedestre. É melhor não arriscar.” A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes não tem levantamento oficial sobre quais são os pontos de travessia e circulação mais perigosos. Segundo o secretário Jorge Spinelli Dutra, as medidas de segurança são reforçadas a partir da observação dos técnicos da prefeitura e também das queixas de pessoas e associações de moradores. “Claro que nós sabemos que todo o Centro é complicado e que algumas vias de acesso aos bairros também. O que podemos fazer para melhorar estamos fazendo.”
De acordo com Dutra, estão em andamento na cidade 12 grandes obras de trânsito, como a remodelação na entrada do bairro Desvio Rizzo, o acesso à UCS e as mudanças na Rua Moreira César e na Avenida Rio Branco, além de mais de 50 outras menores. Todas trarão benefícios aos pedestres, segundo ele. “Nosso objetivo é fazer o tráfego fluir melhor e mais rápido. Mas temos consciência de que essas mudanças podem dificultar a travessia e, por isso, estamos reforçando a sinalização para quem precisa atravessar a rua, e não só para quem passa por ela.”
O secretário informa que em 30 cruzamentos foram instaladas sinaleiras para pedestres, que são acionadas automaticamente ou quando a pessoa aperta um botão (o tipo do equipamento depende do ponto onde foi colocado). Nesses lugares, a sinaleira fica vermelha para os carros de todos os sentidos por alguns segundos, conforme a largura da via. É o caso dos cruzamentos da Rua Pinheiro Machado com a Visconde de Pelotas e a Dr. Montaury, por exemplo.
Mas Dutra afirma que as sinaleiras não podem ser usadas em toda a cidade, principalmente no Centro. Ele argumenta que na Pinheiro Machado é possível porque a rua não tem engarrafamentos do porte de outras vias essenciais, como Os 18 do Forte e Sinimbu. “Se eu parar a Sinimbu por mais 13 segundos, vou parar Caxias.” A travessia difícil não é exclusividade do Centro. Há diversos outros lugares perigosos – e esta reportagem nem está levando em conta as rodovias. A Rua Matteo Gianella é um deles. Além de ser acesso para diversos bairros, recebe o movimento de carros e pessoas do Colégio Santa Catarina. Frentista do posto de combustíveis localizado quase em frente à escola, Ivan Paim, 52 anos, conta que em alguns horários a situação é complicada para todos que tentam cruzar a Matteo, de carro ou a pé. “Aqui tem batida toda a hora. Hoje de tarde mesmo deu uma”, relatou na terça-feira (20). “Quem quiser atravessar a rua tem que ser ligeiro”, completou.
Na Avenida Bom Pastor, as funcionárias de uma farmácia dizem que às vezes precisam esperar até 10 minutos para ir de um lado ao outro da via. Isso ocorre porque só há uma sinaleira, no cruzamento com a Perimetral Sul. “Colocaram um quebra-molas e deu uma melhorada para os pedestres, mas agora são os carros que se acidentam. Uns minutos antes de você chegar teve um que bateu na traseira do outro em cima do quebra-molas”, contou a balconista Sabrina Canquerino Santos, 29 anos, naquela terça-feira. “Tinha que ser como algumas ruas em Canoas. Você levanta o braço e os motoristas param para você atravessar”, contou a colega Tauana Cristina Gehlen, 18 anos.
Situações parecidas ocorrem também em trechos de ruas como a Luiz Michelon, a Moreira César e a Avenida São Leopoldo. Mas Dutra afirma que, mais do que intervenção do poder público, esses lugares precisam de bom senso por parte de quem os utiliza. “Não posso colocar um semáforo porque 10 minutos por dia tem travessia. O que tem que acontecer é motoristas e pedestres começarem a fazer sua parte e respeitar a faixa de segurança.” De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, sempre que houver faixa de segurança e o sinal estiver aberto para o pedestre, é por esse local que a rua deve ser atravessada – e não pelo meio da quadra, como muitas pessoas ainda acreditam ser mais seguro. Os motoristas devem dar a preferência.
Entretanto, quem está acostumado a circular pela cidade sabe que não pode levar a lei ao pé da letra. O auxiliar administrativo Fabrício Bellaver Guimarães, 28 anos, que gasta cerca de 50 minutos por dia em deslocamentos entre sua casa, no bairro Rio Branco, e o trabalho, no Centro, já adotou uma regra: “Eu só atravesso a rua se os carros estiverem parados, mesmo que o sinal esteja fechado para eles e eu esteja na faixa de segurança, porque nunca sei se eles vão realmente frear”.
Fabrício admite que, assim como não é fácil para ele, também não é para os motoristas, pois nem todos os pedestres utilizam a faixa. Na opinião dele, os dois são culpados, mas perdem muito tempo responsabilizando um ao outro em vez de fazer sua parte. “Todo mundo tem pressa, ninguém quer esperar, e todos se acham meio donos da rua.” Na verdade, para transitar em segurança, o melhor é cuidar sempre. Inclusive na calçada. Roseli Mazzochi Ribas, 39 anos, varredora da Rua Visconde de Pelotas há quatro anos, garante que os pedestres também são perigosos. Trabalhando em um trecho movimentado, ela precisa prestar atenção nos carros e nas pessoas que andam a pé. “Se você estiver distraída, elas te atropelam mesmo.”
Enquanto explicava como era varrer o meio-fio e as calçadas nesse ponto do Centro, ela ia desviando dos passantes que atravessavam a rua correndo e mantinham quase o mesmo ritmo ao atingir o outro lado. Seguiam com a pressa e a determinação de quem está disposto a ir eliminando obstáculos, mesmo que eles sejam outras pessoas. “Acredito que o problema no trânsito esteja na falta de respeito de alguns motoristas e também de alguns pedestres. As pessoas são muito individualistas”, diz Roseli.
Se o individualismo cresceu na proporção dos carros nas cidades, talvez seja difícil dizer. Na obra de Monteiro Lobato, muitas décadas atrás, ele já era registrado como um ingrediente do trânsito. O personagem Ayrton, que muitas vezes precisou correr para fugir de atropelamentos e dos buzinaços – que ele interpretava como gritos de “Arreda, canalha” –, demonstrou não se preocupar com os pedestres, mas apenas consigo mesmo. Quando conseguiu comprar o seu primeiro automóvel, imediatamente assumiu a posição dos “rodantes” e passou a desprezar quem andava a pé. “Paguei diversas multas, matei meia dúzia de cães e cheguei a atropelar um pobre surdo que não atendera ao meu insolente ‘arreda’”, confessava. O taxista caxiense aposentado João Isoton, 81 anos, diz que já não se impressiona com a urgência que move quem anda a pé ou de carro – nem com suas consequências. Do banco do ponto de táxi da Rua Marquês do Herval, em frente à Praça Dante Alighieri, com as mãos apoiadas na bengala, hoje observa tudo com apatia. Foi taxista por 54 anos, quase sempre naquele ponto. Só abandonou a profissão em 27 de dezembro do ano passado, por causa de uma dor nas pernas e da pressão da mulher, que não queria mais vê-lo se arriscando. “Quando eu comecei a trabalhar com o táxi não tinha uma sinaleira na cidade, tinha bem menos carros, menos pessoas, e já era assim”, relata.
Isoton diz que agora só pega o carro de vez em quando, aos finais de semana. “A última vez que eu peguei o auto foi no domingo, para ir buscar um galeto. Fazia um mês que eu não dirigia.” Apesar da saudade do trabalho, ele confessa que já estava perdendo a paciência com o trânsito e seus personagens. “Tem motorista abusado, que se você para e deixa um pedestre passar já começa a buzinar, e tem pedestre sem-vergonha. Às vezes eu chegava bem perto pra dar um sustinho, pra ver se ele prestava mais atenção”, confidencia Isoton.
O “sustinho” e outros métodos politicamente incorretos, porém, em nada têm ajudado na pedagogia do trânsito. Ao contrário, só aumentam a tensão entre motoristas e pedestres. O Código de Trânsito Brasileiro, criado em 1997, vem tentando resolver esses problemas. Além de medidas de controle mais rígidas, o CTB reconheceu a importância da educação para melhorar a relação entre pedestres e motoristas.
Graças ao código, as regras básicas de convivência no trânsito estão ganhando mais espaço na preparação dos novos motoristas. Nas aulas teóricas dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) essas lições já ocupam mais espaço do que as imagens de acidentes de trânsito, que até um tempo atrás, acreditava-se, seriam a melhor maneira de conscientizar motoristas – ideia que se mostrou equivocada: milhares de cenas de acidentes foram estampadas nos noticiários, mas o número de mortes continuou crescendo.
A legislação a partir de 1997 também forçou a introdução do tema nas escolas. Em Caxias, a educação para o trânsito faz parte do currículo nos colégios municipais. O vereador Vinicius de Tomasi Ribeiro (PDT), ex-secretário dos Transportes e com formação em Arquitetura e Urbanismo, acredita que esse seja o melhor caminho para solucionar os conflitos existentes hoje. “Acho que vai acontecer com o trânsito, no futuro, o que aconteceu com o meio ambiente nos anos 80. O caminho passa pelas crianças, os adultos do futuro.”
Vinicius reconhece que o poder público tem obrigação de instalar equipamentos de segurança, mas destaca que ele não consegue obrigar as pessoas a seguirem as sinalizações e as regras de bom senso. “Acredito que a palavra-chave para uma boa convivência seja respeito”, define. Quanto a Ayrton, o personagem de Monteiro Lobato, acidentou-se e perdeu o carro. Sofreu tanto que chegou a dizer que preferia ter perdido um braço só de pensar em seu retorno miserável à casta dos que andavam a pé. Durante sua recuperação, porém, deslumbrou-se com outras maquinações da trama – mais especificamente, com uma máquina que mostrava o futuro – e esqueceu seu ódio de pedestres. Por vias tortas e involuntariamente, Ayrton até que enfim deixou um bom exemplo: quem quiser pensar no futuro precisa pôr de lado as desavenças – especialmente no trânsito. Da 21ª edição impressa Fonte: http://ocaxiense.com.br/2010/04/no-caminho-do-transito-seguro/ (acessado em 26/04/2010)

25 de abr. de 2010

O Agir Ético na Vida e no Trânsito

Estava pensando nestes últimos dias sobre o significado de: “agir com ética”. Afinal, o que é agir de forma ética no mundo e na sociedade que vivemos atualmente? Bem... Justifico que tenho pensado muito em ética nos últimos dias, pois tenho me deparado com muitas situações onde a ética não se faz presente, principalmente no espaço público e compartilhado do trânsito. Com toda certeza, posso afirmar que a definição mais simples que encontrei para agir com ética, é a seguinte: ser ético ou agir de forma ética é fazer o que é correto, mesmo que não tenha ninguém olhando.

Por que então, muitas vezes, nós mesmos, só agimos eticamente quando somos observados ou fiscalizados? Por que na maioria das vezes, ainda temos o pensamento egoísta de agirmos sempre em beneficio próprio? Quem de nós, ao passar no caixa do supermercado e verificar que o atendente deixou de registrar um produto avisa ao mesmo para que ele faça a devida cobrança? Ou será que ficamos satisfeitos em percebermos que estamos levando pra casa um produto que adquirimos sem seu devido pagamento? Será que saímos felizes do supermercado roubando um produto? - Óóóhhh! Mas eu não roubei, nem furtei! Apenas o atendente é que não cobrou o produto. Mais uma vez nos deparamos com o famoso jeitinho brasileiro, onde a lei de Gerson impera.

E as nossas atitudes no trânsito? Será que são muito diferentes desta citada no caso do supermercado? Com absoluta certeza não. São muito semelhantes. Será que cedemos nossa vez ao outro? Será que temos paciência e lembramos que o motorista do ônibus tem horário a cumprir e que leva várias pessoas dentro de um único veículo? É óbvio que isto não exime o condutor do ônibus, de desrespeitar as regras e leis pertinentes ao trânsito, nem o exime de agir de forma ética, responsável e com bom senso.

Porque agimos eticamente somente quando nos convém? Está mais do que na hora de pensarmos no bem coletivo. Precisamos quebrar o paradigma e o padrão cultural (equivocado) que há décadas permeia nossas ações e de que temos que levar vantagem em tudo e que “venha a nós o vosso reino.” É necessário e urgente que comecemos a pensar sobre nossos atos e nossas atitudes no dia a dia. O trânsito apenas reflete nosso comportamento “deseducado” no cotidiano. PENSE NISSO!  

Autora: Karine Winter  

Fonte: http://transitandopalavras.blogspot.com/2010/04/o-agir-etico-na-vida-e-no-transito.html (acessado em 25/04/2010)

22 de abr. de 2010

PROJETO ALUNO-GUIA - Lições que ficam para toda a vida

Osmar Michreff fez parte da primeira turma de alunos-guia de Joinville
O gerente de tecnologia de informação Osmar Michreff, 33 anos, é da primeira turma de alunos-guia do Colégio Bom Jesus. Na época em que ele foi selecionado para participar do projeto, nem pensou em rejeitar o convite. “Era um projeto muito inovador. Eles escolheram alunos que se relacionavam bem com os colegas para que pudesse haver respeito”, lembra. A função dele era ajudar na travessia dos pedestres em um horário de pico, na frente da escola, no Centro da cidade. “Já era bem movimentado, porque na época as pessoas vinham muito para o Centro. Hoje em dia, elas já resolvem tudo nos bairros”, comenta. Entre os principais aprendizados, ele destaca a educação para o trânsito, que o acompanhou durante a vida adulta. “Passamos por cursos, vimos muito vídeos de acidentes. Eu sempre paro para os pedestes. Você começa a enxergar com outros olhos essa questão e se compromete para que as coisas deem certo”. Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2880200.xml&template=4187.dwt&edition=14546§ion=885 (acessado em 22/04/2010)

20 de abr. de 2010

Prêmio Volvo: Inscrições prorrogadas para 30/Abril

As inscrições do 18º Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito foram prorrogadas para o dia 30/abril/2010. Categorias: cidade, empresa, imprensa, motorista profissional, transportadora de cargas/passageiros e categoria geral. Participe!! As ações de segurança que você realiza podem lhe levar à Suécia e além de terem reconhecimento nacional, servirão de inspiração para iniciativas similares a outros que queiram trabalhar para um trânsito mais seguro e humano.
Regulamento na íntegra e a ficha de inscrição:

Acidente levou apresentadora à UTI; filho, na cadeirinha, saiu ileso

Postado por Mpost em 19 abril 2010 às 11:37
Na TV, Jaqueline Petkovic, 29, ficou conhecida entre as crianças por ter apresentado um programa infantil no SBT de 1998 a 2003. Na vida real, ela hoje é mais admirada dentro da própria família por ter insistido em utilizar a cadeirinha para transportar Enzo, seu filho de menos de dois anos, dentro do carro. O bebê sobreviveu sem nenhum ferimento a um acidente gravíssimo, oito meses atrás.
"Fiquei em coma, sedada dentro do hospital. Ele não teve nenhum arranhão, foi direto para casa. E olha que a batida foi bem do lado dele", recorda Jaqueline, numa referência aos três dias em que ficou na UTI.
O carro que ela dirigia atingiu um caminhão, numa colisão que envolveu também outros dois veículos no Rodoanel, na região do município de Osasco (Grande São Paulo), numa manhã de terça-feira.
Na época, Jaqueline tinha acabado de trocar a cadeirinha do filho Enzo -e, preocupada com a instalação, havia pedido ajuda numa unidade do Corpo de Bombeiros.
"Na minha família, quase todo mundo reclamava na hora de sair, porque eu demorava meia hora para arrumar a cadeirinha e ajeitar meu filho no carro. Hoje eles falam: fique à vontade, pode demorar uma, duas horas se for preciso."
Jaqueline diz que sempre fez questão de transportar Enzo com segurança dentro do carro porque observava muito esse tipo de orientação em programas americanos de TV. Criança inquieta
As amigas dela dizem não entender como Jaqueline consegue convencer a criança, muitas vezes inquieta dentro do carro, a aceitar que seu lugar é só ali, num espaço estreito do assento, preso pelo cinto de segurança.
"O segredo que aprendi é introduzir a cadeirinha na vida do Enzo. Não é só no carro. Eu mostrei vídeo de cadeirinha para ele, deixei a cadeirinha na sala para ele se acostumar com ela dentro de casa. Daí, quando chega no carro, ele mesmo já fala: "é a minha cadeirinha, mamãe." Fonte: Folha de S. Paulo http://www.sigampost.com.br/profiles/blogs/acidente-levou-apresentadora-a (acessado em 20/04/2010)

19 de abr. de 2010

Trânsito Responsa

A campanha do Detran Trânsito Responsa, em parceria com escolas e universidades fluminenses, ganhou esta semana um espaço virtual onde alunos, professores e o DETRAN podem interagir, trocar ideias e expor trabalhos relacionados à Educação para o Trânsito. Trata-se de um blog (http://www.transitoresponsa.blogspot.com/) que será atualizado constantemente graças ao trabalho do DETRAN e das escolas e alunos de todas as redes do Estado do Rio de Janeiro. O blog foi lançado na Rede Estadual nesta quinta-feira, dia 15 de abril, durante as atividades do Trânsito Responsa no CIEP 355 Roquete Pinto, em Queimados. "O nosso objetivo é que cada pessoa que receba educação para o trânsito transmita isso para suas famílias e amigos. Não adianta guardar só para ela. Queremos formar uma grande onda de comprometimento, de mudança de atitude, para construir um trânsito exemplar no Estado do Rio de Janeiro", explica Janete Bloise, coordenadora de Educação do DETRAN-RJ. Essa mensagem foi passada aos 140 alunos do CIEP Roquete Pinto, que assistiram com atenção a um vídeo de 25 minutos sobre os perigos do trânsito e participaram de um quiz com 12 questões, valendo prêmios. "Foi uma alegria imensa ver a receptividade de todos. Durante o filme, eles se emocionaram e passaram do estado de euforia para a conscientização. Esperamos agora que eles façam acontecer a educação no trânsito", conta Bloise, que espera apresentar o Trânsito Responsa a 12 mil alunos ainda este ano. A emoção foi ainda maior quando a diretora da escola anunciou que uma aluna do CIEP havia sofrido um acidente de trânsito na véspera. "Os alunos entenderam que o acidente não escolhe a sua vítima e que é preciso estar atento", diz Bloise.
Considerado por anos como um dos países menos seguros para o trânsito do mundo, o Brasil vem esboçando uma reação desde a aplicação da Lei Seca, em 2008. No Estado do Rio, os números são positivos: em 2009, houve uma queda de 14% no número de mortes no trânsito. Mesmo assim, são 2.373 mortes em um ano. Um número que ainda pode melhorar muito. Os resultados recentes mostram que podemos mudar. O acidente não ocorre por acaso, é possível preveni-lo", conclui Bloise. Detalhes do Projeto em: http://www.transitoresponsa.blogspot.com/
(acessado em 19/04/2010)

12 de abr. de 2010

Educação para o Trânsito

A educação para o trânsito começa em casa, desde o simples convívio com pais e irmãos onde se aprende a compartilhar e dividir espaço. As infrações que seguem, poderiam não existir: •Art. 172 (C.T.B) - Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias: Infração - média; Penalidade - multa.
•Quando criança os pais não corrigiram quando jogava casca de bala no chão, restos de alimentos e etc.
•Art. 181 (C.T.B) - Estacionar o veículo em desacordo com a regulamentação: Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
•Os pais não ensinam a criança a ceder o lugar (banco, sofá, cadeira) para aquele que tem direito, como pessoas idosas, gestantes e portadores de necessidades especiais.
•Art. 193 (C.T.B) - Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes).
•Os pais permitem que as crianças andem de bicicleta nas calçadas destinadas ao trânsito de pedestres, empinem pipas nas ruas, disputando espaço com motoristas, motociclistas, e demais condutores. Sem contar que órgãos competentes, muitas vezes, não fazem calçadas para pedestres.
•Art. 208 (C.T.B) - Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória: Infração - gravíssima; Penalidade - multa.
•Os pais, que transitam nas ruas levando seus filhos no colo, ou "arrastando" pelas mãos, muitas vezes, atravessam fora da faixa de pedestres e com o sinal aberto para os veículos.
•Art. 214 (C.T.B) - Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado: I - que se encontre na faixa a ele destinada; II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo; III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes: Infração - gravíssima; Penalidade - multa.
•Pais que ao transportar seus filhos em seus respectivos veículos, buzinam, xingam, gritam e fazem gestos obscenos para pedestres. Enfim, poderíamos citar todo o Código de Trânsito Brasileiro, que sempre encontraremos falha na educação. Nós, enquanto Diretores ou Instrutores dos Centro de Formação de Condutores, encontramos muita dificuldade para mudar o comportamento de pessoas, que já trazem do berço, certas atitudes de desrespeito ou de violência! É de nossa obrigação transmitir os ensinamentos previstos por Lei, mas também da obrigação de nossos Parlamentares criarem condições para que as Leis criadas por eles, sejam cumpridas pelos condutores. Auto Escola Piloto Fonte: http://autoescola-piloto.blogspot.com/2010/04/educacao-para-o-transito_12.html (acessado em 12/04/2010)

10 de abr. de 2010

Parceria na Educação

O diretor do Departamento Estadual de Trânsito, Marcelo Ferraz, e o secretário de Educação Estadual de Educação, Haroldo Corrêa Rocha, assinaram o convênio que dá inicio ao programa Educação e Cidadania em Trânsito, que tem a participação do antropólogo Roberto DaMatta. O programa consiste em reunir professores, pedagogos e alunos de escolas da rede pública e privada do Estado em grupos de pesquisa. Dessa forma eles vão dar a sua contribuição com informações e sugestões na montagem de materiais didáticos, que serão utilizados nas escolas estaduais. O objetivo é fazer com que o assunto ‘trânsito’ seja abordado e discutido dentro da rede de ensino estadual, fazendo com que crianças e jovens aprendam desde cedo a importância de respeitar as leis de trânsito. Segundo Marcelo Ferraz, a tarefa de levar a educação de trânsito à sala de aula é complexa e cheia de desafios. “Nós trouxemos para nos ajudar nesta tarefa um excelente orientador. Nós buscamos o professor DaMatta para nos ajudar a construir as perguntas corretas, e junto com a Sedu celebrar esta parceria, que em breve trará ao nosso Estado uma consciência cidadã no trânsito, digna de nos reconhecermos como espécie genuinamente inteligente”, explicou. O secretário de Estado da Educação, Haroldo Corrêa Rocha, destacou que o tema trânsito é de grande relevância, pois está presente no dia-a-dia das pessoas. “O caminho que o Detran e a Sedu querem seguir não é simplista. Não basta apenas elaborar normas, é preciso entender como as pessoas pensam”. O secretário falou, ainda, sobre a importância da parceria firmada entre a Sedu e o Detran, que pretende levar a Educação no Trânsito para a sala de aula. “A educação para o trânsito é um processo que passa pela mudança do modo de agir e de pensar das pessoas e a escola tem um papel muito importante nesse processo de construção dos cidadãos”, frisou. Fonte: http://www.folhaes.com.br/folhaes/noticias.asp?nID=24983 (acessado em 10/04/2010)
Muito importante essa parceria. Para a realização de um trabalho educativo de trânsito com qualidade é necessário a orientação de pessoas que trabalham na área. Parabéns! SUCESSO!
Irene

7 de abr. de 2010

Audiência do Blog no 1º trimestre de 2010

Valeu Brasil!
Vamos em frente!

Juntos faremos muito mais!

Diferenças entre o homem e a mulher na direção veicular

Não só as diferenças físicas entre o sexo masculino e feminino justificam o desequilíbrio comportamental. O metabolismo, a agilidade, os atos impensados, a pressa, a orientação espacial, a necessidade de impor condições, de se julgar o dono do mundo são alguns fatores que dissocia o comportamento do homem e da mulher.

Diferenças comportamentais do universo masculino e feminino fizeram com que pesquisadores da University of Virginia atrelassem o fato a condições genéticas e a ação dos estrogênios.

O hemisfério direito do cérebro é emotivo e o esquerdo analítico. Na mulher parece haver uma conexão maior entre esses hemisférios daí talvez atitudes mais seguras, mais bem direcionadas, melhor analisadas.
O cérebro masculino é cerca de 10% maior que o feminino o que não significa melhor desempenho intelectual já que os testes de QI (Coeficiente de Inteligência) são semelhantes.

Os homens são mais rápidos no raciocínio matemático e espacial enquanto as mulheres são melhores com as palavras, com as relações humanas. Não temos dúvida que isso é uma verdade.

Julgamos o homem mais genérico, pouco analítico e pouco emotivo nas atitudes e execução de tarefas. Já as mulheres mais analíticas, detalhistas e emotivas executando tarefas com prévio planejamento e segurança.
Na direção veicular vemos esse comportamento presente. O homem ativo, austero, exigente, dominador, agressivo, imediatista, irritado enquanto a mulher passiva, cautelosa, paciente, tranqüila.

A agilidade, a pressa, muitas vezes a compulsão para velocidade são fatores presentes no universo masculino. Daí podermos entender que o homem na direção veicular tem todos os componentes para a sinistralidade. Observe que os acidentes são de médio a graves, quase sempre com vítimas. Já com as mulheres temos mais freqüentemente os acidentes leves, sem vítimas, com pequenos danos materiais.

Quem seria o melhor motorista? O homem ou a mulher?

Não tenho dúvida em afirmar que a mulher desenvolve essa atividade com melhor habilidade e qualidade que o homem. Afirmo isso tendo em vista a grande sintonia entre o hemisfério cerebral que é analítico e o que é emotivo, daí existir contenções para execução de tarefa com risco. Ela é portadora de todo o perfil ideal para execução dessa tarefa. Basta vermos os dados estatísticos de acidentes de trânsito que vamos concluir que a mulher é dotada de características próprias para enfrentar a direção veicular e o trânsito.

É ela que mais respeita a sinalização, raramente comete ato inseguro e se sai muito bem diante de condição insegura.

Já o homem, de raciocínio rápido e com boa orientação espacial é capaz de exageros com relação à agilidade, o respeito à sinalização, torna-se mais competitivo, detém uma direção ofensiva e chega ao acidente de média e grande proporção com muito mais facilidade.

A mulher, pelo que apresentamos é realmente mais lenta com relação à orientação espacial, mas isso não desvaloriza a seguridade que ela porta e por isso a caracterizo como uma excelente operadora de máquina sobre rodas.  

Principais diferenças:
Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior Diretor de Comunicação e do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET http://www.abramet.com.br/ dirceurodrigues@abramet.com.br 

Os artigos para a Seção Opinião podem ser encaminhados ao e-mail contato@perkons.com.

Os textos publicados não refletem, necessariamente, a opinião da Empresa.  

Fonte: http://www.perkons.com.br/?page=noticias&sub=opiniao&subid=464&pagina=1 (acessado em 07/04/2010)

Gentileza gera gentileza

"... depois da mudança, meti-me em automobilismo. Comprei um Ford e já ando a perturbar o trânsito da cidade. Ontem, dei o primeiro tranco numa carroça, mas ainda não esmaguei nenhum pedestre. Curiosa a mudança de mentalidade que o automóvel ocasiona. O pedestre passa a ser uma raça vil e desprezível, cuja única função é atravessar as ruas. Quem adquire um auto promove-se de "pedestre" a "rodante" - e passa a desprezar os miseráveis pedestres que se arrastam pelas superfícies, como lagartas. Quando estropia um pedestre, a sensação do rodante é de que libertou o mundo de um embaraço. E diz o Felinto Lopes que, quando um chauffer de praça vê vários pedestres formando um grupo na rua, infalivelmente lança o auto em cima, porque mata dois ou três com a mesma gasolina".
Como se nota na carta do escritor Monteiro Lobato a Rangel (1923), a mentalidade distorcida a respeito do organismo delicado que o trânsito compõe vem desde os primórdios da história do automóvel. É interessante como essa visão, após centenas de anos e campanhas de conscientização, segue a mesma linha.
O sinônimo de status que o carro proporciona, aliado ao dia a dia agitado e exigente dos grandes centros urbanos, acaba sendo fonte rica de estresse, intolerância, desgaste, impaciência, falta de educação, que geram como consequência natural desse cenário a falta de gentileza e violência.
Uma pesquisa realizada em parceria com o Movimento Nossa São Paulo e o Instituto Ibope revelou que quem mora em São Paulo gasta, em média duas horas e quarenta e três minutos somente de deslocamento na cidade. Que tal praticar, durante este tempo atitudes simples, que, na verdade, deveriam estar intrínsecas ao trato com o próximo? Dar preferência ao pedestre, deixar o outro motorista entrar na fila, ter paciência, usar cinto de segurança e respeitar os limites de velocidade são algumas dessas atitudes que fazem grande diferença.
O comportamento agressivo adotado por motoristas ganha veracidade quando observamos os dados apresentados pelo último relatório divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM): segundo a pesquisa, baseados em dados do DPVAT, em 2008, mais de 57 mil vidas foram ceifadas no Brasil somente em acidentes de trânsito.

A impunidade e fiscalização por amostragem deixam os motoristas se sentindo livres para desrespeitar as leis. Essa falta de consciência nas vias é responsável pelo estímulo desse comportamento perverso.
São milhões de automóveis circulando todos os dias e o incentivo do governo para o desenvolvimento da indústria prevê o montante de 2 bilhões no mundo todo até 2030. Ou seja, o que foi criado para facilitar a locomoção virou símbolo do consumismo.
O que a matemática fria das estatísticas não traduz é o trauma, o choque com que a família e os amigos das vítimas precisam conviver, bem como as consequências para o condutor que sobrevive. São muitas as discussões e propostas em torno do tema, mas parece que estamos esquecendo do mais importante: quem pratica gentileza, recebe gentileza em troca.
A raiz do problema se concentra na falta de convivência e coexistência; no saber se relacionar. Que exemplos estamos passando para as futuras gerações? Todos os ensinamentos de solidariedade e respeito ao próximo acabam na primeira buzinada ou sinal vermelho ultrapassado.
Estamos acostumados a assistir nos telejornais acidentes horríveis, com várias mortes e encarar como fatalidade. Esses "calos" na sensibilidade quanto ao valor da vida resultam num processo prejudicado de convivência.
Essa atmosfera de violência gerou um efeito sinistro. E, já que, mesmo com mecanismos de monitoramento 24 horas, controladores de velocidade e todas as tecnologias desenvolvidas para própria segurança dos pedestres e motoristas, o Estado tem dificuldades em gerir as estatísticas de mortes no trânsito, talvez a solução esteja numa revisão dos conceitos quanto à educação.

O processo de convivência não melhorou: na relação de poder entre quem tem carro e quem anda a pé, o pedestre ainda sai perdendo e, talvez, porque também não faça sua parte, desrespeitando as regras de trânsito. Dessa maneira, é preciso manter controle da nação para que se exija o respeito ao que deveria ser nato.
Somos avessos por natureza ao controle e tendemos a fugir da punição. Por que seria diferente no trânsito? A questão é: até quando vamos nos permitir matar e morrer por um deslize? Por que alguém bebeu e achou que tinha condições de dirigir, por que ignorou o sono e pegou a estrada, dentre tantas outras situações?
A ideia é conscientizar o motorista mostrando que a legalidade, expressa em regras e normas de trânsito, e a convivência pacífica nas vias urbanas valem a pena, porque podem valer uma vida.

Os números apresentados pela CNM expressam a necessidade urgente da discussão de políticas efetivas para diminuí-las, mas, principalmente, de semearmos o despertar de uma consciência de que solidariedade e gentileza, que costumam serem ignoradas pela sutileza que representam, fazem sim toda a diferença quando o assunto é trânsito.
Não estamos em uma guerra em que o motorista bombardeia o pedestre e é perseguido pelos órgãos de fiscalização. Uma mudança de atitude, mesmo que tardia, se faz necessária. Enquanto isso, mais pessoas morrem em acidentes de trânsito. Lembre-se: gentileza gera gentileza.

José Mario de Andrade, diretor de Negócios Internacionais da Perkons - empresa especializada em tecnologia para a segurança e gestão integrada de tráfego. A empresa foi pioneira na criação de lombadas eletrônicas, desde 1992. A Perkons atua no desenvolvimento de produtos e projetos que ofereçam soluções tanto para a segurança quanto para uma gestão completa do trânsito. O compromisso da Perkons com a segurança no trânsito vai além da oferta de tecnologias - o programa de responsabilidade social da empresa é focado em projetos que promovem a prevenção de acidentes de trânsito e a disseminação de informações que incentivem o debate e a conscientização sobre o tema. 

Os artigos para a Seção Opinião podem ser encaminhados ao e-mail contato@perkons.com.

Os textos publicados não refletem, necessariamente, a opinião da Empresa. 
 
Fonte: http://www.perkons.com.br/?page=noticias&sub=opiniao&subid=462 (acessado em 07/04/2010)

4 de abr. de 2010

Congresso Interamericano de Trânsito e Transporte

O Congresso Interamericano de Trânsito e Transporte "Trânsito e Transporte Sustentável - um desafio para o desenvolvimento", será realizado de 11 a 13 de junho de 2010, na Universidade Federal do Paraná, na cidade de Curitiba, Paraná. O evento reunirá trabalhos da área da psicologia, informática, medicina, engenharia, educação e direito. Já estão confirmados importantes especialistas da área, entre eles Heikki Summala (Finlândia), Linda Steg (Holanda), Bryan Porter (Estados Unidos).
O principal objetivo deste congresso será a divulgação, a expansão e o aprofundamento teórico e prático da área de trânsito e transporte no âmbito dos países americanos. Com este fim, o evento acolherá o Congresso Interamericano de Psicologia do Trânsito e Transporte, o Encontro Paranaense de Medicina de Tráfego e a Mostra Brasileira de Projetos de Educação para o Trânsito.
São convidados a participar todos os profissionais e estudantes preocupados com os problemas da área de trânsito e transporte. Os participantes contarão com conferências; simpósios, mesas redondas, apresentações orais e em formato pôster. Além disto, será aberta a possibilidade de apresentação de projetos em desenvolvimento ou em fase de definições de modo a possibilitar a troca de experiências e a formação de grupos de trabalho interinstitucionais. INFORMAÇÔES Aqueles que desejam enviar trabalhos devem enviar os resumos seguindo as seguintes determinações: RESUMO O resumo deve ser feito utilizando letra tipo Times New Roman 12, espaçamento simples, com no máximo 1700 caracteres (considerados os espaços). O arquivo deve estar salvo em formato .doc ou .odt. e ser enviado anexado para o e-mail congresso.transito@gmail.com. O documento deve ter indicados o tema; título; nomes dos autores (deve ser sublinhado o nome do autor responsável pela apresentação do trabalho); email e telefone de contato. As áreas temáticas para classificação do trabalho são: - Condutores, motociclistas - Pedestres - Ciclistas - Prevenção - Ambiente - Sistemas embarcados - Tecnologia veicular - Transporte público - Transporte ferroviário - Transporte aeroportuário - Segurança - Motoristas profissionais Datas importantes
Prazo estendido! Submissão de Trabalhos: 18 de abril. • Comunicado aos autores sobre o aceite dos trabalhos: 24 de abril. • Prazo para inscriçao dos autores de trabalhos aceitos: 30 de abril. • Notificaçao do programa final (sujeita a inscrição de um autor até 30 de abril de 2010): 05 de maio. INSCRIÇÕES Poderão ser feitas a partir de março Valores:
Até dia 30 de abril Profissionais - R$ 300,00 Estudantes de pós-graduacao - R$ 100,00 Estudantes de graduação - R$ 80,00 Até dia 30 de maio Profissionais - R$ 350,00 Estudantes de pós-graduacao - R$ 125,00 Estudantes de graduação - R$ 90,00 No local Profissionais - R$ 400,00 Estudantes de pós-graduacao - R$ 150,00 Estudantes de graduação - R$ 100,00 COMITÊ ORGANIZADOR - Alessandra Bianchi - Universidade Federal do Paraná - Brasil. - Eduardo Todt - Universidade Federal do Paraná - Brasil. - Mauricio Leandro - New York City University / Universidad de Costa Rica, Estados Unidos/Costa Rica. - Javier Urbina y Soria - Universidad Nacional de México - México. - Alejandro Tudela - Universidad de Concepción - Chile. Fonte:
http://www.congressotransito.ufpr.br/ (acesso em 04/04/2010)

2 de abr. de 2010

Educação no Trânsito será discutida em sala de aula

A Câmara aprovou na noite desta quarta-feira (31/03), em segunda discussão, o projeto que institui os temas Mobilidade Urbana e Educação para o Trânsito como projetos interdisciplinares que deverão ser tratados em salas de aulas de escolas de ensino fundamental. A proposta é de autoria dos vereadores Professor Alberto (DEM) e Josias Lech (PT). O projeto foi aprovado com duas emendas. A primeira propõe que a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) forneça o material didático. A segunda emenda determina que os gastos ocasionados pela aplicação do projeto devem ser cobertos por dotações orçamentárias próprias. “Esse projeto não mexe com a grade curricular até porque não temos essa autonomia”, esclareceu o vereador Professor Alberto. A temática será abordada de forma transversal e deverá contemplar o contexto local, propiciando ao aluno intervenção em sua realidade. O tema deverá ser trabalhado sob o enfoque integrado, considerando a mobilidade urbana e a organização do espaço público, o processo de ocupação das vias e o aumento da frota veicular, decorrentes de fatores sociais, econômicos, político e cultural. O projeto segue para a sanção do prefeito Hélio de Oliveira Santos. Texto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas Fotos: A.C.Oliveira/CMC Fonte: http://www.camaracampinas.sp.gov.br/noticias/educacao-no-transito-sera-discutida-em-sala-de-aula (acesso em 02/04/2010)

Lançamento do Livro: Acidentologia – Risco e Prevenção: Visão Multidisciplinar

Livro traz abordagem multidisciplinar sobre riscos e prevenção de acidentes de trânsito

Limites e possibilidades do código de trânsito brasileiro na redução de acidentes e morte de mulheres em idade fértil nas estradas estão entre os temas abordados na obra ´Acidentologia – Risco e Prevenção: Visão Multidisciplinar`. O livro organizado pelo professor da UFSC Lúcio Botelho e pela geógrafa Lílian Diesel será lançado na próxima terça-feira, 6/4, às 19h, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

A publicação traz sete capítulos que tratam também de riscos naturais em rodovias; acidentes de trânsito com caminhões em estradas federais de Santa Catarina e comportamento como fator de risco determinante nos acidentes envolvendo veículos, entre outros assuntos.

A abordagem multidisciplinar é resultado da integração de profissionais de áreas como medicina, saúde pública, geografia, arquitetura, engenharia, segurança veicular, psicologia e direito.

O objetivo é apresentar os diferentes campos de estudo que envolvem a temática acidentes de trânsito, contemplando visões preventivas, educativas e punitivas. O livro é direcionado a trabalhadores ligados à segurança viária e rodoviária e também a pessoas interessadas em prevenção, redução de acidentes e educação para o trânsito.

Mais informações:
- Lúcio Botelho: e-mail: lucio@reitoria.ufsc.br / (48) 9982-8831
- Lilian Diesel: e-mail: lidiesel@gmail.com / Fone: (48) 9101-4527

Por Arley Reis / Jornalsita da Agecom

Saiba Mais:

Os organizadores:

Lúcio José Botelho: é médico, mestre em Saúde Pública pela UFSC e doutorando pela Universidade de São Paulo (USP) em Saúde Pública, com enfoque em acidentes de trânsito e gestão de risco. É professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC e foi reitor da instituição no período de 2004 a 2008. Atualmente é coordenador do Programa de Residência em Saúde da Família. Atua principalmente nos seguintes temas: indicadores, epidemiologia dos desastres, epidemiologia dos acidentes de trânsito e gestão de risco.

Lilian Elizabeth Diesel: geógrafa, é mestre e doutora em Engenharia Civil pela UFSC, com enfoque em gestão de risco de acidentes de trânsito e desastres em rodovias. Integra o Fórum Catarinense de Preservação pela Vida no Trânsito. Atua nos seguintes temas: cadastro técnico, gestão territorial, acidentes de trânsito, desastres em rodovias, gestão de risco e geointeligência.

Capítulos:

Riscos urbanos: causas e consequências:
Enfoca o risco urbano, a gestão territorial, os conflitos de uso e ocupação do solo e também a gestão do risco urbano no Brasil. Estes itens quando não trabalhados pelos gestores acabam por contribuir de forma significante para o processo da Acidentologia.
Autores:
- Adriana Marques Rosseto Arquiteta. Mestre e Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Titular do Curso de Administração e Turismo da Universidade do Vale do Itajaí – Univalli.
- Dora Maria Orth Arquiteta. Mestre e doutora em Geografia pela Université de Nancy II/França. Professora associada dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina.

Uma promessa de segurança e uma aposta na vida: limites e possibilidades do código de trânsito brasileiro na redução da acidentalidade
Neste capítulo é analisado o Código de Transito Brasileiro e as medidas adotadas para a educação, punição e a redução dos acidentes de trânsito.
Autora:
- Vera Regina Pereira de Andrade Advogada. Mestre e doutora em Direito pelo Curso de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-Doutora em Direito Penal e Criminologia pela Universidade de Buenos Aires. Professora adjunta do Curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina.

Riscos naturais em rodovias
Uma questão cada vez mais comum nas rodovias é a ocorrência de riscos naturais, como quedas de barreiras, ocorrência de neblina, chuvas. Também foi abordado neste capitulo os desafios da Gestão de Risco de Acidentes de Trânsito, como garantia da segurança da população em situação de desastre, sendo esta uma responsabilidade do Estado.
Autores:
- Jucilei Cordini Engenheiro Civil. Mestre e doutor em Ciências Geodésicas. Professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina.
- Silvia Midori Saito Geógrafa. Mestre e doutoranda da Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina.

Morte de mulheres em idade fértil por acidentes de trânsito
Os acidentes com mulheres em idade fértil são um dos mais graves problemas da atual sociedade, pois estas mulheres são mães e responsáveis pela educação, cuidados e sustentos da família.
Autores:
- Mariana Francisco Botelho Médica e Residente em Fisiatria na Santa Casa em São Paulo.
- Lúcio José Botelho

Acidentes com caminhões: riscos
Este capítulo traz um diagnóstico da ocorrência de acidentes de trânsito com caminhões em rodovias federais do Estado de Santa Catarina. O diagnóstico foi elaborado através de percentuais
e coeficiente de mortalidade.
Autores:
- Lílian Elizabeth Diesel
- Lúcio José Botelho

O psicólogo e a acidentologia – o comportamento como fator de risco determinante nos acidentes de trânsito
Um dos fatores relacionados à ocorrência dos acidentes é referente ao comportamento como fator de risco para os usuários do sistema viário, destaca-se neste artigo a importância de valores como educação, cultura, ação do poder público e a sua relação a
conduta segura.
Autor:
- Jacinto Pereira Psicólogo. Policial do Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina – DETRAN/SC.

Segurança veicular é a nossa prioridade, é nossa responsabilidade
O presidente da Renault do Brasil e diretor da Renault
Mercosul, Jérôme Stoll, destaca a preocupação da Renault em relação à ocorrência dos acidentes de trânsito e a segurança dos automóveis.
Autor:
- Jérôme Stoll Presidente da Renault do Brasil e Diretor Geral da Renault Mercosul.

A ortopedia e a acidentologia
Os médicos ortopedistas Antônio Mauro Rodrigues de Aguiar e Marcelo Gallotti trazem informações claras e objetivas em relação à prevenção dos traumas e óbitos resultantes das ocorrências de acidentes de trânsito.
Autores:
Antonio Mauro Rodrigues de Aguiar – Médico Ortopedista e Traumatologista, Medicina Desportiva e Medicina do Trabalho.
Antonio Mauro Rodrigues de Aguiar Junior (in memoriam) - Acadêmico de Medicina
Marcelo Gallotti – Médico Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia do Joelho e Artroscopia, Medicina do Trabalho.  Fonte: http://liliandiesel.blogspot.com/2010/04/lancamentolivro-acidentologia-risco-e.html (acesso em 02/04/2010)

1 de abr. de 2010

III Seminário Municipal irá debater o trânsito

O tema trânsito pode ser definido como uma área do conhecimento transversal ou multidisciplinar, pois várias são as ciências que tratam sob vários e diferentes aspectos suas interações com a sociedade. O Curso de Engenharia Civil, através do Grupo PET, juntamente com a Prefeitura Municipal de Ijuí e apoiados pela Coordenadoria Regional de educação (CRE), Departamento de Ciências da Saúde, Curso de Direito e Curso de Pedagogia realizam no dia 13 de abril o III Seminário Municipal de Trânsito de Ijuí, quando estarão sendo debatidas questões relativas à Educação para o Trânsito. Nesta terceira edição, o seminário contará com o apoio da Fundação Tiago de Morais Gonzaga – Vida Urgente, que trará a peça teatral “O Exército do Sonho”, em dois momentos do dia 13, às 9h e 19h30, no Salão de Atos da UNIJUI – Campus Ijuí. Mas informações podem se obtidas pelos telefones 3332.0514 ou 3332.0512, ou por email: petegc@unijui.edu.br. Fonte: http://www.unijui.edu.br/content/view/7492/1229/lang,iso-8859-1/ (acesso em 01/04/2010)
O município de Ijuí - RS, tem demonstrado uma importante dedicação à educação para o trânsito, promovendo eventos e campanhas que incentivem a prática de boas condutas no trânsito.
Parabés a todos que participam dessas atividades. Continuem assim!
SUCESSO!
Irene Rios

Audiência do site em março de 2010.

Blog "Educação para o Trânsito com Qualidade" Visitantes: 2.014 Visitas: 2.458 Exibições de página: 4.453 Postagens mais visitadas O trânsito como tema transversal nas escolas, funciona?: 172 visualizações. Velocidade Não!: 144 visualizações. GRATA!