24 de dez. de 2009

Projeto Trânsito na Escola

Giovanni Salera Júnior Gurupi – Tocantins Abril de 2009 Detalhes no Link: http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/1796406.pdf (acesso em 24/12/09)

Educação para o Trânsito na Escola: Caminhos Possíveis

Equipe da Assessoria de Educação para o Trânsito – DETRAN/RS
 
Responda rápido: ao ouvir a palavra trânsito o que vem a sua cabeça? Que imagens, personagens, elementos surgem em sua mente? Diante de tais questionamentos, a maioria de nós tende a associar o termo trânsito à imagem do automóvel. Ou ainda, associá-lo às placas de sinalização, aos agentes de fiscalização, enfim, aos aspectos mais técnicos/legais e menos humanos. Acontece, também, de pensarmos nas tragédias, nas perdas resultantes do trânsito, diariamente noticiadas pelos veículos de comunicação. É comum, por exemplo, abrirmos o jornal e nos depararmos com o relato de acidentes, muitas vezes envolvendo vítimas fatais. Tais episódios podem não fazer parte de nossas vidas, mas geralmente nos remetem a uma sensação de medo e impotência, fazendo com que não sejam mais uma possibilidade tão distante quanto pensávamos. Há ainda, outras associações possíveis, que advém da forte cultura automobilística na qual estamos inseridos, as quais remetem à velocidade, à competitividade e à agressividade.
Exaltação do automóvel, preocupação com a sinalização/fiscalização, medo da violência, de condutas e valores negativos, eis os elementos que desde muito cedo “inflacionam” nosso imaginário ao pensarmos no tema proposto, limitando o espaço para novos e importantes aspectos. Neste cenário saturado, resta ao ser humano uma restrita área de aparência, já que ao indivíduo é atribuído o papel de coadjuvante no trânsito. Devido à dinâmica das relações pré-estabelecidas entre os participantes do trânsito em seus diferentes papéis, fica evidente que quem possui um veículo, ou está dentro de um, acha-se em maior vantagem, direito e poder. Reserva-se ao pedestre o espaço que sobrar, cabendo a ele, geralmente, submeter-se a isso por ser o partícipe mais frágil nesta esfera.
A redução do indivíduo frente ao grande destaque dado ao veículo pode causar conflitos. Contudo, este não é o único fator capaz de produzir embates. As pessoas são diferentes, têm personalidades únicas e necessidades individuais, e as relações no espaço coletivo são reflexo desta diversidade. Se, o que sobressai neste ambiente são as relações de poder (fortes-fracos, vulneráveis-não vulneráveis, ricos-pobres), o exercício de respeito ao outro fica prejudicado pois, na prática, o individual toma o lugar do coletivo...
Continuação no link:
http://www.vivamais.rs.gov.br/upload/artigo/artigo5.pdf (acesso em 24/12/09)

23 de dez. de 2009

Sou Legal no Trânsito

Motorista Legal é Motorista Consciente.

Álcool e Direção

Excelente campanha do Ministério das Cidades. Considero a ênfase na prática de atitudes corretas muito importante.

Nosso cérebro ignora o não, por isso a clássica frase "Se for dirigir não beba", tem resultado em poucas mudanças de atitudes.

Pou outro lado, muitas pessoas são insensíveis à cenas fortes, caso contrário os filmes com cenas violentas seriam um fracasso.

Por isso é preciso buscar outras alternativas, para que consigamos atingir a todos, os sensíveis e os insensíveis. Esta campanha veio para somar!

Conheça mais da campanha no site:

http://www.eusoulegalnotransito.com.br/

Perspectivas 2010 - Trânsito no limite

23/12 - 09:40 - Camila Nascimento, iG São Paulo  

Volta do crescimento e do consumo complica ainda mais problema do transporte nas principais cidades do País
 
Clique aqui e veja os 10 desafios no transporte público

O Brasil, segundo a média de previsões coletadas pelo Banco Central para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto), vai crescer 5% em 2010. A turbinada nas projeções dos últimos meses, gerada especialmente pela volta do investimento e consumo, dá o tom no desafio que as cidades terão em relação ao transporte público. “O crescimento aumenta a velocidade da paralisia no trânsito. E hoje o desafio é fazer com que as cidades não parem”, afirma o professor da USP Candido Malta Campos Filho, especialista em urbanismo e arquitetura, em entrevista ao iG. O fato é que o aumento da renda da população, associado a um crescimento desordenado nas metrópoles, pode travar ainda mais a mobilidade nas cidades. Com dinheiro no bolso e incentivos à compra de automóveis, certamente a frota nas ruas aumentará. “O carro tem um atrativo forte, não é apenas um meio de locomoção. O carro representa o sucesso profissional, é uma questão de status, de individualidade”, diz o professor Carlos Alberto Guimarães, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp.

Marginal Pinheiros travada em São Paulo Números do Denatran revelam esse crescimento. Até outubro de 2009, circulavam no País 58,5 milhões de veículos. Em 1999, a frota existente era de 27,1 milhões. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em setembro, último mês de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as vendas de veículos tiveram recorde mensal, com 308.713 unidades. "Com esse estímulo dado à indústria automobilística, o número de carros cadastrados a mais por dia é da ordem de mil, apenas em São Paulo. Deste total, ¼ anda todo dia pelas ruas. Ou seja, são 250 carros a mais todo dia, em média. Se colocar esses carros em fila, em um ano, para os 600 mil veículos precisariam ser construídas 125 avenidas Paulistas. Isso para os carros parados. Andando precisaria ainda mais. Não tem como atender essa demanda”, enfatiza Campos Filho. Culpar, porém, o crescimento do País ou a indústria automobilística pelo caos seria o mesmo que atribuir à natureza a responsabilidade pela enchente. Pensar em restringir a venda de carros seria abraçar o fracasso. Mas o aumento e o uso da frota dão a clareza da urgência em levar a população para o transporte coletivo. “Restringir a economia não seria inteligente, mas é preciso atuar na restrição do uso de automóveis e garantir um transporte de qualidade e confiável”, afirma Guimarães. 

Efeitos do trânsito  

A urgência se dá pela série de consequências vindas com o transporte urbano público ineficiente. Além dos congestionamentos, que já atingem cidades de médio porte como Campinas, Guarulhos e Uberlândia, as condições desfavoráveis no trânsito levam a pelo menos quatro “deseconomias”: diminuição na produtividade, consumo excessivo de combustível, aumento na emissão de monóxido de carbono (que provoca o crescimento do efeito estufa), impactos negativos na saúde e na qualidade de vida das pessoas.

Segundo estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), por exemplo, apenas São Paulo perde cerca de R$ 33 bilhões, por ano, ou aproximadamente 10% do PIB da cidade, por causa dos congestionamentos. Cálculos da Associação Nacional do Transporte Público (ANTP) mostram que o tempo médio de deslocamento nas cidades com mais de 1 milhão de habitantes é de 42 minutos. Por conta dos gastos e tempo, a região do ABC, na Grande São Paulo, já tem uma área de desindustrialização. “Os custos de logística são muito altos e as empresas estão preferindo se instalar no caminho de rodovia ou em cidades no interior. Uma transportadora que precisa cortar São Paulo, por exemplo, certamente aumentará o preço do frete”, avalia o professor Guimarães.
 
Rede integrada e sobre trilhos

O primeiro desafio para reverter essa situação e suprir as deficiências existentes é a integração dos governos municipais, estaduais e federal na solução do problema. “Os políticos brasileiros têm uma deficiência cultural de enxergar em curto prazo. Eles enxergam apenas por um mandato”, afirma Guimarães. O superintendente da ANTP, Marcos Bicalho, concorda e diz ainda que é preciso que os governos corrijam a falha de anos de se privilegiar o transporte individual. “O país ficou muito tempo com investimentos à míngua. Hoje, temos um modelo suicida, que privilegia o individual”, destacou. O segundo desafio é justamente colocar as grandes cidades sobre trilhos. Especialistas ouvidos pela reportagem do iG concordam que em metrópoles onde a demanda é superior a 40 mil passageiros por hora é preciso investir no metrô. Eles destacam que, apesar do alto custo (1 quilômetro de metrô custa aproximadamente US$ 100 milhões), esta é a principal solução.

Mas nesse aspecto, o País ainda tem muito a explorar, como mostra a comparação da malha metroviária de São Paulo com a da Cidade do México. As duas começaram a ser construídas na mesma época, cerca de 40 anos atrás. Hoje a capital paulista tem 61,3 km de extensão contra 201 km na Cidade do México. Em 2007, o governo de São Paulo deu início ao chamado Plano de Expansão do Transporte Metropolitano, o Expansão São Paulo. Com o maior investimento em transporte público já realizado no País, serão R$ 20 bilhões até 2010, o governador José Serra, possível candidato à presidência pelo PSDB nas eleições do próximo ano, quer quadruplicar a rede sobre trilhos na capital paulista, que passaria a ter 240 km de trilhos, sendo 160 km em forma de metrô de superfície. A integração entre as duas redes – o metrô e os trens de superfície (CPTM) – é também um avanço, já que não há um transporte eficiente sem um sistema integrado. “Não basta metrô, é preciso promover a integração dos sistemas metropolitanos. Isso melhora a qualidade do serviço disponibilizado à população, uma vez que torna a mobilidade na cidade mais viável, e tem ainda a possibilidade de baratear o preço deste transporte”, afirma Rafael Henrique Moraes Pereira, técnico do Ipea. Especialistas também apontam o micro-ônibus como solução para o sistema capilar. 
 
Copa 2014 

Outras cidades, assim como São Paulo, correm na tentativa de reverter anos de investimento baixo. Brasília, a cidade planejada, já alcançou um milhão de veículos licenciados e vive a rotina de congestionamentos. Agora, o governo trabalha em um projeto de expansão. No Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral vai ampliar em 49 composições o Metrô Rio e a SuperVia, concessionária de trens metropolitanos, até 2014. "Nesses grandes centros, é necessário que haja uma conjugação de projetos de transporte, como corredores de ônibus e linhas de metrôs, compostos de várias tecnologias e agindo de forma integrada", afirma Bicalho. Neste mês de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve detalhar o PAC da Copa. Com o Brasil tendo sido escolhido para sediar o evento em 2014, o governo preparou um Plano de Mobilidade Urbana para as 12 cidades que vão sediar os jogos. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, que em conjunto com outras pastas vai decidir os recursos do PAC, serão destinados R$ 5 bilhões à área de transporte. “Serão escolhidos os projetos que possam ficar como legado para a população”, afirmou Fortes. “Qualquer modal que seja proposto, seja VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), BRT, que são corredores exclusivos de ônibus, ou monotrilho – a operação não é só para os jogos da Copa. É também para o pós-Copa”, acrescentou. Segundo Bicalho, o exemplo de Curitiba, que possui um sistema da década de 1970, pode ser muito eficiente nas cidades-sede menores: o BRT, uma espécie de trem articulado cujas tarifas são cobradas em estações e não dentro dos veículos, como nos ônibus convencionais. Segundo ele, o BRT tem uma velocidade de transporte mais rápida, além de mais regularidade no atendimento. "O BRT tem um baixo custo de implantação se comparado ao metrô, por exemplo. Enquanto 1 quilômetro de metrô custa aproximadamente US$ 100 milhões, o BRT custa US$ 10 milhões", afirmou. O tempo de implantação do BRT também é inferior ao do metrô – o primeiro leva entre 24 e 36 meses para ser implantando, já o tempo do metrô é indefinido. "O de Belo Horizonte está em obra há 27 anos", ressaltou. “A Copa e a Olimpíadas, em 2012, serão oportunidades de investimento. Uma das heranças desses eventos será a melhoria no transporte público. Vale lembrar outras cidades. Barcelona fez uma revolução urbana depois que sediou a Copa”, afirmou Guimarães. 
 
Medidas restritivas 

Mas após anos de crescimento acelerado e desordenado, pensar apenas na melhoria do transporte público não resolverá o problema. “Precisamos agir simultaneamente. Será preciso ter compensações negativas na outra ponta que limite o uso de automóveis”, destacou o superintendente da ANTP. O rodízio de veículos, implantado na cidade de São Paulo em 1997, mostrou-se ineficiente em médio prazo. A aposta dos especialistas em transporte é o pedágio urbano. “Se você fizer um plebiscito hoje, estimo que vai ganhar a restrição crescente dos automóveis, porque a maioria é prejudicada pelos carros”, afirmou o professor Cândido Malta. “O pedágio urbano é uma boa opção, pois ao mesmo tempo desestimula o uso do carro e arrecada-se dinheiro para investir no transporte coletivo”, acrescentou. Cidades que adotaram o pedágio urbano apresentaram reduções de tráfego de 10% a 40%. Em Londres, desde que foi implantando, em 2003, o pedágio tirou do centro cerca de 60 mil carros por dia e os congestionamentos diminuíram 30%. Outro exemplo bem-sucedido é Estocolmo, na Suécia, que reduziu 15% da frota com o pedágio urbano. Outros incentivos à desmotorização que deram certo em outros países são vistos como solução para as cidades brasileiras. Um dos exemplos citados é do de Manhattan, bairro de Nova Iorque, nos Estados Unidos, que optou pela inexistência de estacionamentos para dificultar o uso do carro. Hoje, 75% da população não utilizam automóveis e o modelo vem sendo seguido por cidades europeias, como Munique, na Alemanha. Em Bangcoc, para frear o consumo, a prefeitura aumentou em 300% o imposto para a compra de carro. “A situação é dramática. Até Curitiba já dá sinais de piora. Por isso, além de dar um salto na qualidade do sistema de transporte público, é preciso limitar o uso excessivo de carros”, pondera o consultor da ANTP, Eduardo Vasconcellos. "Ninguém está dizendo para as pessoas não comprarem carros, mas é preciso tirar o incentivo ao uso. Eu defendo que se crie a ‘onda vermelha’, em que o motorista será obrigado a parar constantemente no farol vermelho", brinca o professor Guimarães. "A verdade é que as cidades precisam dificultar o tráfego do motorista, criar restrições. Mas vale destacar que as restrições só fazem sentido se o governo tiver trabalhando para ter medidas concretas. Fazer isso como medida isolada não adianta", afirmou. "E quem pensar grande e resolver a questão do transporte público terá capital político para ser presidente, pois já estamos no limite e não podemos ficar o tempo todo em situação de emergência".
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/perspectivas2010/2009/12/23/transito+no+limite+9253233.html (acesso em 23/12/09)

13 de dez. de 2009

Que Pressa, Luana!

Para colorir Autora: Irene Rios da Silva Ilustrações: Bruno M. de Oliveira Público alvo: crianças de 04 a 06 anos. Tema: pedestre Trecho da obra
LUANA MORAVA COM SEUS PAIS E SEUS IRMÃOS.
ELA ESTUDAVA E TRABALHAVA EM DOIS LUGARES.
POR ISSO VIVIA CORRENDO, NÃO REPEITAVA OS SINAIS DE TRÂNSITO E NÃO CUIDAVA DA SUA SEGURANÇA.
Criança, principalmente na idade de 04 a 06 anos, adora colorir. Aproveitando esse interesse, adaptei as narrativas do livro Transitando com Segurança, imprimindo as ilustrações em preto e branco e inserindo um resumo dos textos em letras maiúsculas.
Irene Rios

11 de dez. de 2009

Manual para mães e pais preocupados com os filhos

Publicação: 11 de Dezembro de 2009 às 00:00 Uma das cenas mais comuns no trânsito das cidades brasileiras é a de pais sentados nos bancos dianteiros do automóvel corretamente presos ao cinto de segurança, enquanto as crianças, atrás, estão soltas. Uma cena que, no mínimo, nos leva a pensar que esses pais não amam seus filhos, visto que, em um acidente, os adultos terão muito mais chances de sair ilesos, enquanto que as crianças serão arremessadas, podendo, inclusive, ser jogadas para fora do carro.

Para prevenir situações desse tipo, entrou em circulação no Brasil há alguns anos, um guia intitulado “Segurança no Transporte: Crianças e Gestantes”. Tem como co-autores especialistas da Abramet e da Sociedade Brasileira de Pediatria. Sua utilidade é tão grande que o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) encaminhou para a gráfica 300.000 unidades, que foram entregues a entidades e órgãos de trânsito de todo o País. A “Cartilha” explica, por meio de alguns conceitos básicos de física, os riscos que uma criança sentada no banco traseiro do carro sem o cinto de segurança sofre em caso de acidente ou freada brusca. A partir daí, mostra a necessidade do uso de cadeirinhas especiais e descreve as maneiras corretas de utilizá-las.

Há, também, uma seção demonstrando as aplicações de acessórios, como o “booster”, criado para transportar aquelas crianças que não cabem mais nas cadeiras específicas; uma sobre transporte escolar e outra explicando como uma gestante deve se portar dentro do carro e quando estiver ao volante. Todo o texto é acompanhado de ilustrações. O conteúdo do manual trata de uma preocupação antiga das autoridades de trânsito, qual seja: a educação para o uso de cadeirinhas e com a segurança das crianças. Cartilhas desse tipo deveriam ser editadas e distribuídas nas escolas de Natal. Elas cumpririam um papel essencial na conscientização sobre “segurança”. Por demorar a dar resultado, esse tipo de trabalho depende de muita ajuda. Por isso, a “cartilha” é fundamental.

Elas são entregues às crianças, que acabam passando o conhecimento para os pais. Outra forma de distribuição: em blitzes educativas espalhadas pelas estradas e na cidade.

Direitos

Vale salientar, que não há cobrança de direitos autorais daqueles que desejarem bancar a distribuição da “cartilha”. Entidades interessadas podem solicitar um CD ROM com o manual pronto par ser impresso no site da entidade http://www.abramet.org.br/. O ideal é que ela seja divulgada. Qualquer pessoa ou empresa que quiser imprimir terá acesso a ela e poderá colocar seu logotipo na mesma.  

Fonte:

8 de dez. de 2009

Levar jovens à educação dá prêmio e paz nas ruas

Terça-feira, 08 de dezembro de 2009 - 03:53 Pelo segundo ano consecutivo Edney Giuriati recebe ouro pelo trabalho
Graziela Delalibera Especial para o BOM DIA Ele tem 26 anos de ofício. Conhece como a palma da mão todas as rotas alternativas da cidade e se orgulha de ser destaque entre os colegas de profissão. Edney Giuriati, 61 anos, transportador escolar já está na segunda geração. “Agora transporto alguns filhos de estudantes que eu levava quando eram crianças”, diz, orgulhoso. O condutor foi premiado na última quinta-feira pela Secretaria de Transportes. Ele levou o selo Ouro pelo segundo ano consecutivo, dentro do Programa “Bom Motorista”, direcionado aos transportadores escolares que atuam em Jundiaí. “É uma satisfação imensa ganhar esse prêmio por dois anos. E ajuda na profissão porque dá maior credibilidade na hora de os pais escolherem o transporte escolar para os filhos”, afirma, sem falsa modéstia. Atualmente, a prefeitura possui 401 condutores cadastrados, dos quais 289 aderiram ao programa. Para ser um dos premiados é preciso cumprir várias metas estipuladas pela Setransp (Secretaria de Transportes). Aqueles que tiveram melhor eficiência foram classificados com selos ouro, prata” e bronze. Giuriati trabalha nos turnos da manhã e tarde, com alunos do ensino fundamental. Com tantos anos de profissão, se acha um pouco psicólogo. “Todo mundo quer ir na frente. A gente tem que ter jogo de cintura e achar um jeito de fazer um rodízio entre os de maior estatura.” Outra coisa que aprendeu foi sempre mudar o itinerário. “Nos tempos atuais, a gente não pode ficar visado”, alerta. Para ele, a principal qualidade para ser um bom motorista é a atenção. “Tem que dirigir para você e para os outros.” Ser bom motorista é cultural Apesar da pouca idade, o motorista de ônibus Aroldo Marcio de Lima, 31, tem consciência da responsabilidade que carrega e é outro que coleciona prêmios. Há seis anos na Viação Leme, levou os selos bronze e prata no programa da Setransp que premia condutores do transporte coletivo. “O segredo é muita atenção e paciência. Transportamos vidas e qualquer vacilo já era.” Respeitar as leis de trânsito e as normas da empresa também estão na cartilha dele. “Os motoristas de carro não têm muita paciência com os ônibus. Já cheguei a ser agredido verbalmente no trânsito. Mas nessa hora eu me calo.” Para o especialista em trânsito José Almeida Sobrinho, ser um bom motorista antes de tudo passa pela questão cultural. “É preciso ter responsabilidade e uma formação familiar sólida, para que a pessoa tenha consciência dos seus atos dentro da sociedade.” Em seguida, diz ele, vem o preparo adequado em um centro de formação de condutores, onde se aprenda a dirigir e não seja apenas treinado para passar no exame. Fonte: http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/6042/Levar+jovens+a+educacao+da+premio+e+paz+nas+ruas (acesso em 08/12/09)

7 de dez. de 2009

Vá de bicicleta

27 de novembro de 2009 Cerca de um quarto das emissões de carbono vem dos deslocamentos pessoais. Os veículos motorizados são os principais responsáveis pela emissão de poluentes nos centros urbanos e o uso da bicicleta é um exemplo de alternativa este problema.

O Brasil é o terceiro produtor mundial de bicicletas e o quinto maior mercado consumidor. Você sabia que já temos mais bicicletas que automóveis? A frota estimada de bicicletas é de 60 milhões e a de automóveis, 50 milhões.

Deslocamentos por bicicleta representam quase 6% do total de viagens e é bom salientar que as viagens urbanas de bicicleta já ultrapassam as viagens com o uso do táxi. Qualquer percurso de menos de 3 km é ideal para fazer de bike. 

Infraestrutura 

É "eventualmente" perigoso, mas não é "necessariamente" perigoso andar de bicicleta no trânsito. É preciso que os responsáveis pela mobilidade nas cidades compreendam quais são as necessidades da bicicleta e o que deve ser feito para garantir a convivência da bicicleta com outros veículos.

Um aspecto importante a ser enfrentado na criação de espaços exclusivos para as bikes nas cidades é a resistência dos comerciantes à implantação de uma ciclovia em frente aos seus estabelecimentos, achando que esse tipo de equipamento vai tirar seus clientes, quando, na realidade, estudos feitos no exterior mostram que é oposto: com a ciclovia, o ciclista visita mais a loja.

É de fundamental importância também que sejam criadas campanhas educacionais dirigidas aos condutores de veículos no sentido de que eles passem a observar e respeitar a bicicleta na divisão dos espaços das vias públicas. 

Benefícios gerados pelo uso da bike 

- Melhora a sua saúde gerando benefícios com o exercício físico e o fortalecimento muscular ao mesmo tempo em que diminuem o risco de enfartes; 

- Diminui o nível de estresse; 

- Custa pouco e a manutenção é barata. Não se gasta nada com combustível, seguro, emplacamento, IPVA, estacionamento, revisão periódica. 

- Rapidez. Os constantes congestionamentos fizeram da bicicleta uma excelente alternativa nas cidades; 

- Praticidade para estacionar. Uma boa tranca e um poste já basta para estacionar uma bicicleta. 

- Não polui e não emite ruído; 

- O risco de acidentes é menor que o das motos. 

Pedale com confiança 

- Fique atento para sempre ser visto pelos demais condutores; 

- Use cores claras; - Tenha Cuidado com os pedestres; 

- Posicione-se corretamente a 1 m do meio fio e dos carros; 

- Espere sempre o inesperado; 

- Cuidado extra nos cruzamentos, pois é ai que acontecem os acidentes em sua maioria; 

- Mantenha a calma e seja educado; 

- Mantenha os olhos e ouvidos em alerta para perceber o perigo rapidamente; Com um pouco de treinamento e capacete, qualquer risco que possa advir do uso da bicicleta é contrabalançado pelos benefícios de se manter saudável, ativo e independente. Se você não está pronto para ser um ciclista em tempo integral, comece a substituir alguns de seus percursos por um passeio sobre duas rodas. Não pedale só na academia.

Com a integração, você pode ir de bicicleta até uma estação de metrô ou de trem, ou ainda de um terminal de ônibus, e nesses locais encontrar condições de deixar a bicicleta de forma segura, usando o transporte público para ir trabalhar e voltar até a estação, pegar a bicicleta e retornar para casa.

É recomendável comprar sua bike numa loja especializada que dê assistência na escolha do modelo adequado para você. A bicicleta tem de fornecer segurança e conforto. Compre uma bike de acordo com o seu tipo físico e utilização que você vai dar para ela. Vamos, pegue uma sacola, pedale para ir às lojas da vizinhança e ajude a salvar o planeta. 

Cristina Baddini Lucas Especialista em Trânsito, Consultora do Diário crisbaddini@dgabc.com.br e visite o blog: http://olhonotransito.blogspot.com 

Fonte: http://www.perkons.com/?page=noticias&sub=opiniao&subid=390 (acesso em 07/12/09)

3 de dez. de 2009

Especialistas querem priorizar trânsito na agenda do governo

2/12/2009 Participantes de audiência pública realizada nesta quarta-feira (2) na Comissão de Viação e Transportes cobraram mais atenção do governo federal para os problemas de trânsito enfrentados no País, que registra em média 35 mil mortes por ano em acidentes com veículos. Para os deputados Pedro Fernandes (PTB-MA) e Hugo Leal (PSC-RJ), que sugeriram a audiência, e também para o coordenador científico da Associação de Amigos, Parentes e Vítimas de Trânsito (Transitoamigo), Fernando Moreira, o assunto deve estar presente inclusive na agenda do presidente da República. Hugo Leal mostrou-se preocupado com o problema no curto, no médio e no longo prazo. Ele sugeriu que os candidatos a presidente da República assumam a responsabilidade de priorizar o assunto caso sejam eleitos. Pedro Fernandes propôs que a Comissão de Viação solicite já ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a priorização do tema. "O Denatran [Departamento Nacional de Trânsito] e a Polícia Rodoviária Federal não estão recebendo a devida atenção. Tudo sobre trânsito já foi pensado e discutido. Agora, nós precisamos agir", disse Fernandes. Plano nacional A reunião desta quarta foi realizada para discutir medidas de prevenção de acidentes nas estradas e também a criação do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, prevista no Projeto de Lei 5525/09. O coordenador do Movimento SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, lembrou que uma política nesse sentido já foi publicada em 2004. "Onde ela está? Foi enterrada em alguma cova, pois não está mais no site do Denatran. As estatísticas estão desaparecendo". Em resposta, o diretor-geral do Denatran, Alfredo Peres da Silva, disse que o órgão não esconde dados, mas divulga apenas os confiáveis. Na opinião de Fernando Moreira, esse plano deve ser coordenado pelo governo federal, com envolvimento do próprio presidente da República. Além disso, os órgãos envolvidos com o assunto devem desenvolver suas ações de forma articulada. "Vimos aqui na audiência o Ministério da Saúde, o Denatran, a Polícia Rodoviária Federal e suas ações. Mas isso não pode ser levado de uma maneira voluntariosa por cada órgão. Há que se juntar os esforços sob uma coordenação única, central, para enfrentar esses desafios que são perenes. Precisamos de programas, não de campanhas de carnaval ou de fim de ano", disse. O presidente do Instituto de Segurança no Trânsito (IST), David Duarte, também criticou a falta de articulação da administração pública, em todas as esferas, para combater os acidentes de trânsito no País. Outro problema, em sua opinião, é a fiscalização insuficiente. "O diagnóstico foi razoavelmente feito e sabemos o que fazer para reduzir a violência no trânsito, mas falta articulação e fiscalização. Em Brasília, a cada 10 mil pessoas que falam ao celular ao volante, apenas uma é flagrada", exemplificou. Campanha duradoura O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Cardoso Derenne, recomendou a realização de uma campanha nacional sobre os perigos do trânsito, por até um ano, como principal estratégia para reduzir o número de acidentes nas rodovias brasileiras. Ele advertiu que a campanha deve evitar modelos "românticos" e optar por abordagens mais realistas para conscientizar a população sobre os perigos do trânsito. Derenne ainda sugeriu que a campanha tenha um enfoque específico, como a importância do uso de capacete ou os riscos de dirigir alcoolizado. Acidentes com mortes Autor do projeto que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, o deputado Beto Alburqueque (PSB-RS), disse que as metas para reduzir os acidentes devem ser definidas em lei. "Se não tivermos na lei o que temos de fazer no ano que vem, voltaremos aqui para reclamar, contar os nossos mortos e continuar sem seguir exemplos bem sucedidos de outros países", disse. Em resposta ao pedido de Albuquerque de prioridade para seu projeto, o presidente da comissão, deputado Jaime Martins (PR-MG), disse que tentará votá-lo ainda neste ano. Por Agência Câmara
Fonte: http://www.newslog.com.br/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&SubsecaoID=715548&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=005392&Titulo=Especialistas%20querem%20priorizar%20tr%E2nsito%20na%20agenda%20do%20governo (acesso em 03/12/09)

1 de dez. de 2009

Comissão define prazo para aplicar recursos de multas de trânsito

A Comissão de Viação e Transportes aprovou há pouco alteração no Código de Trânsito (CTB - Lei 9.503/97), estabelecendo que a aplicação de 5% dos recursos provenientes das multas de trânsito devem ser aplicadas na segurança e educação para o trânsito no exercício posterior ao da arrecadação, e não nos exercícios posteriores (no plural), como constava do texto base substitutivo da relatora, deputada Rita Camata (PSDB-ES), ao projeto de lei (PL 2872/08), aprovado na semana passada. O destaque que alterou o que havia sido aprovado anteriormente foi proposta pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ). Na avaliação do parlamentar, se a redação fosse deixada como estava, os gestores públicos poderiam adiar indefinidamente a aplicação desses recursos. Nesta tarde, a comissão votou os nove destaques para votação em separado, que estavam pendentes desde a semana passada. Com a votação dos destaques, foi encerrada a votação na comissão de Viação e Transportes. A proposta ainda precisa ser votada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário. Reportagem - Maria Neves Edição - Newton Araújo Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/TRANSPORTE-E-TRANSITO/143552-COMISSAO-DEFINE-PRAZO-PARA-APLICAR-RECURSOS-DE-MULTAS-DE-TRANSITO.html (acesso em 01/12/09)

Aprovada as diretrizes para a Política Estadual de Trânsito

O Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-MS) publicou hoje no Diário Oficial do Estado (DOE) a Deliberação de número 136/2009 com a aprovação das Diretrizes da Política Estadual de Trânsito. Mais do que orientações, o objetivo é promover a segurança no trânsito com a preservação da vida, reduzindo índices de acidentes e consequentemente de número de vítimas. A presidente do Cetran-MS, Regina Maria Duarte, explica que as diretrizes foram elaboradas com base na Política Nacional de Trânsito criada em 2004 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). “Nós precisávamos de diretrizes para nos adequarmos à nossa realidade e desde o ano de 2007 começamos a conhecer a realidade do trânsito dos municípios para a elaboração destas diretrizes. Os órgãos que compõem o sistema de trânsito do Estado deverão planejar e executar seu próprio programa”, explicou. Regina Duarte disse que hoje os programas de educação para o trânsito são muito pontuais e quando o município que conta com o órgão de trânsito elabora um projeto ou ação contínua os resultados são positivos. “Temos ações para a semana do trânsito, que é pontual, mas queremos que o assunto ultrapasse essa semana e que chegue para o comércio, igrejas, rede escolar e devemos contar com planejamentos dos departamentos municipais. A partir de 2010 já vamos começar a cobrar o planejamento e execução destes projetos”, disse. A presidente do Cetran-MS informou também que, dos 78 municípios do Estado, apenas 34 são municipalizados, ou seja, contam com um departamento municipal de trânsito. “Esses municípios, além de elaborar seu planejamento de acordo com as diretrizes da Política Estadual de Trânsito, devem apresentar dados e resultados obtidos. Os documentos devem ser entregues anualmente no mês de março ao Cetran para conhecimento e deliberação”, informou. “Essas diretrizes são muito importantes e este fato é inédito no Estado. Queremos também sensibilizar as administrações municipais para efetivarem a municipalização do trânsito e assim cada cidade terá seus programas para reduzir o número de acidentes. Contamos com o apoio fundamental do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Não precisamos de mais leis; apenas da sensibilização da sociedade para a questão da educação no trânsito”, completou Regina. Ela ressalta a importância de projetos voltados para a educação no trânsito e que só tem sentido com a integração de todos. “São projetos que vêm dando certo no Estado, como o programa PARA, elaborado pela Polícia Militar com a participação dos órgãos municipais e das escolas”, lembrou. Este programa desperta na sociedade um novo olhar sobre o trânsito por meio de ações e atividades. A estratégia de ação inicia após levantamento prévio sobre os principais pontos onde ocorreram acidentes de trânsito e estudos nessas vias com a participação de todos inclusive a aproximação entre comerciantes e usuários das vias. Diretrizes O objetivo das diretrizes é fortalecer a Sistema Estadual de Trânsito do Estado para implementar políticas que promovam a educação para o trânsito envolvendo segmentos educacionais, empresariais e religiosos. Outra finalidade é incentivar políticas para o transporte não motorizado, favorecendo a integração com o sistema de transporte e proporcionar a mobilidade, acessibilidade e segurança para todos. Dentro das diretrizes está a segurança de trânsito com diversos tópicos entre eles a coordenação, orientação e apoio e ações voltados à redução do número de acidentes e de vítimas nos trânsitos urbano e rodoviário. As diretrizes também englobam um conjunto de normas dentro da educação para o trânsito com a realização de cursos de formação continuada para profissionais da educação básica de profissionais de trânsito, além de parcerias com universidades para a capacitação destes profissionais. Outro foco da diretriz é garantir a mobilidade e acessibilidade com segurança e qualidade ambiental para a população. Entre outros assuntos, este tópico trata sobre a atuação integrada dos municípios no tratamento do trânsito. Outro destaque da diretriz é para a promoção do exercício da cidadania, a participação e a comunicação com a sociedade. Neste sentido o objetivo é estimular a participação da sociedade para a segurança, educação e cidadania no trânsito, além da sensibilização da opinião pública com a mobilização dos meios de comunicação. Por último, o fortalecimento do Sistema Estadual de Trânsito com o fomento à integração dos municípios ao Sistema Nacional de Trânsito com o objetivo de preservar vidas, diminuir gastos na saúde pública e promover mais segurança no trânsito. As diretrizes com as normas completas podem ser acessadas no Diário Oficial do Estado (DOE) de hoje (01) nas páginas 07 e 08 no seguinte link: http://ww1.imprensaoficial.ms.gov.br/pdf/DO7594_01_12_2009.pdf Fonte: http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=16280 (acesso em 01/12/19)

Substantivo e Trânsito

Série: 4º ano (3ª série)  

Disciplina: Língua Portuguesa
 
Objetivos: - Identificar e aplicar o plural dos substantivos. - Incentivar a reflexão sobre as atitudes corretas no trânsito. - Estimular a prática de valores positivos.

Conteúdo: Número dos Substantivos

Estratégia: Aula expositiva dialogada e exercícios de fixação.

Atividade: 

O que é substantivo? Palavra que nomeia objetos, sentimentos e qualidades. São usados para designar seres em geral. Ex: O estudante adora viver. Estudante = substantivo  

Número dos substantivos  
Singular: indica um ser de uma mesma espécie  

Plural: indica mais de um ser de uma mesma espécie Ex: O estudante adora viver. O substantivo "estudante" está no singular

Os estudantes adoram viver. O substantivo "estudantes" está no plural. Agora é sua vez! Identifique os substantivos das frases abaixo e reescreva no plural. Lembre que deve haver concordância entre todas as palavras das frases.

1. O pedestre caminha pela calçada e atravessa a rua com segurança. Os pedestres caminham pelas calçadas e atravessam as ruas com segurança.

2. O ciclista pedala na ciclovia. Os ciclistas pedalam nas ciclovias.

3. O passageiro de ônibus respeita o próximo. Os passageiros de ônibus respeitam os próximos.

4. Aquele estudante é pedestre, ciclista e passageiro de ônibus. Aqueles estudantes são pedestres, ciclistas e passageiros de ônibus.

  Irene Rios da Silva

Semav promove campanha permanente de educação no trânsito

Extraído de: Prefeitura Municipal de Presidente Prudente - 5 horas atrás A Campanha Educação no Trânsito promovida pela Secretaria Municipal de Assuntos Viários (Semav) teve início nesta semana. Trata-se de uma campanha permanente que visa fixar a mensagem divulgada na Semana de Educação no Trânsito realizada este ano, de 18 a 27 de setembro. Links Patrocinados Segundo o secretário de Assuntos viários Luiz Abel Gomes Brondi a proposta é colocar mensagens de conscientização sobre a educação no trânsito. O foco da campanha é a mudança de atitude do motorista no trânsito, as atitudes destacadas nas mensagens são: tolerância, solidariedade, convívio, respeito, acordo, paz, sorriso, gentileza, paciência e bom-humor. São 20 faixas com diversas mensagens afixadas postes públicos próximo às principais avenidas da cidade. Cada mensagem fica exposta durante vinte dias. O primeiro mês de campanha leva a mensagem: "No trânsito somos todos pedestres". Conforme Brondi toda cidade é obrigada a investir em educação no trânsito. O título da campanha foi estabelecido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). "Cada cidade direciona o tema da melhor maneira", frisa o secretário. A campanha é realizada em parceria com a Polícia Militar, 14ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), Corpo de bombeiros, Polícia Rodoviária, Sest/Senat e Porto Seguro, entre outras empresas. Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/politica/4230104/semav-promove-campanha-permanente-de-educacao-no-transito (acesso em 01/12/09)

28 de nov. de 2009

Educadores serão capacitados pela Seduc em educação para o trânsito

Sábado , 28 de Novembro de 2009 - 10:00 A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) por meio da Gerência de Educação (GE) e Programa de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Prodef) realiza a 2ª e 3ª Etapas da I Formação para Educadores em Educação para o Trânsito. A 2ª Etapa acontecerá na segunda (30 de novembro) e na terça-feira (1º de dezembro). Para a 3ª Etapa está reservada a quarta e quinta-feira (2 e 3 de dezembro). A formação será ministrada no Rondon Palace Hotel, em Porto Velho. Nas duas etapas, os trabalhos serão desenvolvidos das 8:00 às 18:00 horas. O público alvo será formado por professores, supervisores e coordenadores pedagógicos das Representações de Ensino (REN’s) da rede pública estadual de ensino, perfazendo um total de quatrocentos (400) participantes – 200 em cada etapa. Participam da 2ª Etapa os municípios de Ariquemes, Buritis, Machadinho, Monte Negro, Jaru, Vale do Anari, Mirante da Serra, Ouro Preto do Oeste, Alvorada do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici e Urupá. Na 3ª Etapa estarão presentes as cidades de Cacoal, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Cabixi, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Novo Horizonte do Oeste, Rolim de Moura, Santa Luzia do Oeste, Costa Marques, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Seringueiras e Corumbiara. Nestas duas etapas da formação a Seduc tem como parceiros o DETRAN e a Polícia Rodoviária Federal de Rondônia. O objetivo desta I formação para o trânsito é orientar sobre os aspectos operacionais e pedagógicos da Metodologia do “Projeto Educando para o Trânsito, Formando para a Vida” com suporte nos Kits Pedagógicos dos Conjuntos Ensino Fundamental e Médio. A formação é uma ação do projeto, coordenado pelos técnicos Marcelo Ferreira e Dulciléia Rodrigues. A ideia veio da preocupação com o aumento da frota de veículos devido ao desenvolvimento e modernização vividos pelo Estado, o que tem causando engarrafamentos e acidentes fazendo grande número de vítimas, principalmente jovens e crianças. “Assim, para somar com os órgãos de trânsito a Seduc faz esta formação, que visa proporcionar aos professores fundamentação teórica e didático-pedagógica para inserirem através da transversalidade a temática do trânsito no currículo da rede pública estadual”, explica Dulciléia Guimarães, coordenadora de Educação para o Trânsito. Para facilitar que o objetivo seja alcançado, a Seduc adquiriu kits pedagógicos multimídias específicos para atender a temática do trânsito. “Cada escola receberá os kits de acordo com o nível de ensino que oferece”, informou Marcelo Ferreira, formando dupla com Dulciléia na coordenação do evento. A formação será desenvolvida por meio de oficinas para o nível Fundamental e Médio versando em Contextualização sobre A Temática do Trânsito; Metodologia de Ensino em Educação para o Trânsito; Psicologia no Trânsito; A Arte de Ficar Vivo; Polícia Rodoviária Federal; Apresentação do Projeto Educando para o Trânsito e avaliação. O lado artístico fica por conta de apresentação do Coral do Projeto Anjos do Trânsito, da Escola Pública de Trânsito do DETRAN de Rondônia. Fonte: http://www.rondoniaovivo.com/news.php?news=57592 (acesso 28/11/09)

27 de nov. de 2009

O motorista e o monstro

27/11/2009
Está tramitando na Câmara Federal um projeto de lei fazendo novas alterações no Código de Trânsito, tornando-o mais rigoroso, dado que após uma diminuição inicial, os acidentes e desrespeitos no trânsito voltaram a crescer em número e gravidade. A propósito, na década de 1970 o Senai obteve autorização para reproduzir e aplicar um curso americano de direção defensiva. Dividido em oito módulos de 2 horas, bastante participativo e com um filme apropriado para ilustrar o conteúdo de cada unidade, o curso era iniciado com um filme extra chamado O Motorista e o Monstro. Era uma imitação do filme “O Médico e o Monstro”, de 1941, estrelado pelos inesquecíveis Spencer Tracy e Ingrid Bergman e baseado no livro, de mesmo título, do escocês Robert Louis Stevenson, de 1886. No filme do curso o motorista faz o duplo papel de pessoa normal e de monstro. Um senhor bem vestido sai da porta do escritório, rente à rua, e tromba com uma mulher carregando pacotes do mercado. Apressa-se a catar os pacotes e pede mil desculpas. Mais à frente cruza com algumas crianças e acaricia-as, passando a mão na cabeça. Revela uma educação esmerada. Chega ao carro, entra, e quando dá a partida começam a nascer os pelos e crescer os caninos. Vira um lobisomem. Daí para a frente comete todas as infrações de trânsito possíveis e xinga outros motoristas e pedestres. Chegando à casa, ao desligar o carro volta a ser gente e sai abraçando a mulher e os filhos, como um marido e pai extremado. A finalidade do encaixe desse filme no início do curso é uma preparação do espírito do treinando para um fenômeno muito comum entre as pessoas que dirigem veículos. Seria uma espécie de dupla personalidade, uma fora e outra ao volante. Fora do volante a pessoa é educada, gentil, respeitosa e ao assumir a direção se torna impaciente, intolerante, agressiva, irreverente. Talvez, como pedestre predomine a sensação de possível vítima ao atravessar uma rua; ao ficar num ponto de ônibus, onde tem havido atropelamento coletivo, e em outras situações onde corre perigo. Nessa situação, também se torna observador e crítico do mau comportamento dos motoristas, ao presenciar excesso de velocidade no meio de transeuntes; estacionar frente a acesso de cadeirante ou em estacionamento para idosos e outros desrespeitos às pessoas. Ao volante surge a outra personalidade, com a sensação de poder mais que os outros e faz exatamente tudo o que condena fora do veículo. Para o curso, “direção defensiva ou dirigir com perfeição significa que você realiza cada viagem sem acidentes; sem infrações de trânsito; sem abusos do veículo; sem atrasos de horário e sem faltar com a cortesia devida.” Sua filosofia é a de que “não importa quem é o culpado e quem está certo, e sim, quem poderia evitar o acidente.” Mas veja que o conceito termina com a expressão “cortesia devida.” Além de dirigir de forma correta, evitando acidentes e outros transtornos, é preciso, também, que o motorista seja cortês. Um ex-delegado, que gostava de promover a Semana do Trânsito, todos os anos, perguntado sobre como fazer para que houvesse mais educação no trânsito, respondeu: “Nós podemos ensinar a dirigir de forma correta, para evitar os acidentes, mas a educação o motorista deve trazer de casa.” Esse é um item crucial, porque a falta de educação, muitas vezes, faz com que o monstro continue depois de desligar o carro. As longas discussões de antigamente, que terminavam com um acordo conduzido pela polícia, hoje são curtas e a polícia é chamada para registrar o assassinato. O tiro no peito é o argumento definitivo. O autor, Pedro Grava Zanotelli, é ex-presidente da Ordem dos Velhos Jornalistas de Bauru e membro da ABLetras Pedro Grava Zanotelli Fonte: http://www.jcnet.com.br/detalhe_opiniao.php?codigo=171321 (acesso em 27/11/09)

26 de nov. de 2009

Comissão aprova aviso sobre risco de usar celular no trânsito

26/11/2009 16:21 Diógenes Santos Pereira acrescentou exigência de que apareça nos celulares a mensagem "proibido ao dirigir". A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou no último dia 18 proposta que obriga a divulgação, nas embalagens e na propaganda de telefones celulares, de advertência sobre o risco de acidentes causados pelo uso do aparelho ao dirigir. Foram aprovados o Projeto de Lei 2741/03, do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), na forma do substitutivo do relator, deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), e as propostas apensadas: PLs 4141/04 e 4196/04. As propostas alteram o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). O substitutivo inclui a exigência de que os aparelhos móveis contenham em seu software um dispositivo para que a advertência “proibido ao dirigir” apareça sempre que o aparelho for ligado. O relator manteve o dispositivo do texto aprovado pela Comissão de Viação e Transporte estabelecendo que a fiscalização fique a cargo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Também da comissão anterior, foi mantida a previsão de que a quantia arrecadada com essas multas seja utilizada em campanhas educativas. O projeto original determina apenas que os recursos sejam destinados ao Fundo Nacional de Segurança e Educação para o Trânsito, sem especificar sua aplicação. Pereira também sugeriu em seu relatório que seja apresentado um projeto para elevar o grau da infração para quem dirige ao celular de “média” para “gravíssima”. A multa prevista para quem falar ao celular enquanto dirige é de R$ 85,13 e rende quatro pontos na carteira de motorista. As infrações gravíssimas contam sete pontos. O substitutivo de Pereira também proíbe que os custos para implementação da norma sejam repassados ao preço final dos aparelhos. Esse dispositivo foi incluído no texto aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Voto em separado O deputado Dr. Nechar (PP-SP) apresentou voto em separado. Para ele, faria mais sentido que a advertência sobre o risco de uso de celular ao volante viesse nos automóveis, e não nos aparelhos. Tramitação A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Íntegra da proposta: PL-2741/2003 PL-4196/2004 PL-4141/2004
Reportagem - Juliano Pires

Carona faz bem para a saúde

23 de novembro de 2009
O Tempo Encarar o trânsito sempre sozinho no carro pode levar a sérios problemas Igor Veiga O hábito da carona pode fazer muito bem à saúde mental e física de qualquer pessoa. Isso é o que garante o médico Geraldo Caldeira, diretor científico do departamento de medicina psicossomática da Associação Médica de Minas Gerais. "Dar ou receber uma carona traz dois efeitos imediatos: diminui o número de carros nas ruas, além de atenuar o estresse", explica.
De acordo com Caldeira, o simples fato de dirigir acompanhado de outra pessoa pode normalizar os níveis hormonais alterados pelo estresse. "O motorista se distrai, vai conversando, fica mais tranquilo e se preocupa com situações de cobrança. Já sozinho no carro a pessoa tende a aumentar sua irritabilidade e impaciência no trânsito, e o efeito disso pode ser devastador no organismo", explica.
Segundo o especialista, os prejuízos causados pelo estresse ao volante são muitos. Além de alterar os níveis de cortisona e glóbulos brancos no sangue, a adrenalina é exacerbada nesta condição. "Em excesso, tudo isso fatalmente causa aumento da pulsação e da pressão arterial, fazendo crescer o risco de acidente vascular cerebral (AVC). Aumenta o risco também de desenvolver-se angina, infarto, reumatismo e diabetes", alerta Caldeira. Pulmões. Para o médico e pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Geraldo Brasileiro Filho, se em larga escala muitos deixassem o carro em casa para ir de carona com um conhecido para um destino comum, teríamos uma sensível redução nos casos de doenças do pulmão na capital como bronquite, asma e enfisema pulmonar.
"Há estudos que já relacionam a poluição com casos de câncer e doenças do coração. Portanto, qualquer medida viável para reduzir o número de veículos em circulação como a carona traz um efeito positivo, sem dúvida. A sociedade deve despertar para isso logo e ter consciência da necessidade do uso mais racional do automóvel", avalia. Belo Horizonte Poluição já é acima da desejada pela OMS Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a UFMG, mostra que a concentração de poluentes no ar de Belo Horizonte está acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A organização considera aceitável um nível de 10 mg/m³ de material particulado de poluição. Conforme a análise feita entre maio de 2007 e novembro de 2008, a capital mineira já registra, em média, uma concentração de 15 a 18 mg/m³ de poluentes no ar. Na capital, a qualidade do ar é monitorada desde 1995 pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) através de nove estações instaladas em Belo Horizonte, Ibirité e Betim.
"Em geral, podemos dizer que temos um padrão de qualidade do ar de regular a boa na Grande BH, mas a frequência com que tem se chegado a níveis regulares e inadequados tem aumentado assustadoramente desde 2006", revela a pesquisadora Elisete Gomides Dutra, gerente de gestão da qualidade do ar da Feam. (IV) Fonte: http://www.perkons.com/?page=noticias&sub=ultimas-noticias&subid=7481 (acesso em 26/11/09)

Um quarto dos pedestres ainda prefere correr risco

EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
26/11/2009 N° 11795 Na Rua Antônio da Veiga, com cerca no canteiro e faixa de pedestre desativada, passarela é ignorada BLUMENAU - Primeiro foi a instalação de uma cerca no canteiro que divide a rua. Depois veio a desativação da faixa de segurança. Mesmo com os bloqueios, pedestres insistem em ignorar a passarela instalada na Rua Antônio da Veiga, em frente ao Campus 1 da Furb. Durante uma hora, das 18h15min às 19h15min de terça-feira, o Santa acompanhou a travessia. Dos 422 pedestres que cruzaram a rua, 99 evitaram a passarela quase um quarto das pessoas observadas pela reportagem. Com a faixa desativada, ainda há uma minoria de homens e mulheres que driblam a segurança e recorrem a outros pontos da via para atravessar. Caminhando sem pressa, uma pessoa leva, em média, 1min40seg para atravessar os 150 metros de passarela (60 metros cada rampa e 30 metros sobre a rua). Para especialistas, o problema não está na estrutura do local e sim na falta de conscientização da comunidade. Apesar de pedestres reclamarem que o trajeto da passarela é longo, a urbanista e professora da Furb Sandra Momm Schult afirma que as rampas nas laterais são necessárias para a acessibilidade. Segundo ela, poderia haver uma escada também. No entanto, completa a especialista, subir os degraus é mais difícil e cansativo do que caminhar por uma rampa: – De um modo geral, a passarela como solução para passagem de pedestres nunca é favorável porque aumenta o percurso, mas isso é uma questão cultural. As pessoas preferem ir pelo caminho mais curto. O ideal é que se trabalhe educação no trânsito. O gerente da Escola Pública de Trânsito, Delcio Dallagnolo, afirma que palestras sobre equipamentos de segurança no trânsito são feitas em escolas e empresas com frequência. Para ele, o problema não é a falta de orientação ou sinalização: – As pessoas sabem que devem usar a passarela, mas para se arriscar usam desculpas como pressa e facilidade. O que falta é a consciência de que aquilo é um equipamento de segurança para o pedestre. No começo do mês, a Secretaria de Serviços Urbanos instalou uma cerca no canteiro central e placas nas calçadas para indicar que a faixa de segurança embaixo da passarela está desativada. Segundo o diretor Valdecir Dutra, foi uma medida drástica, mas a única encontrada para deixar claro que a travessia deve ser feita pela passarela. – Hoje está bem claro, com todas as sinalizações, que o pedestre tem que usar a passarela. Qualquer pessoa que for atropelada ali, vai ser culpa dela – completa Dutra. daniela.pereira@santa.com.br isabela.kiesel@santa.com.br DANIELA PEREIRA E ISABELA KIESEL Fonte: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,186,2728847,13599 (acesso em 26/11/09)

24 de nov. de 2009

Série Circulando

Para estimular o público a rever o próprio comportamento nas vias, o CESVI BRASIL em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a TV USP desenvolveram uma série de programas chamada Circulando, que aborda temas relacionados à segurança viária. Esses programas, que contam com apoio da Mapfre Seguros, buscam estimular boas práticas no trânsito, mostrando por meio de informações técnicas como os motoristas, passageiros, motociclistas, ciclistas e pedestres devem assumir seu papel no trânsito das cidades, fornecendo elementos (informações e recomendações) para que assumam menos riscos. Os temas dos programas são os seguintes: apresentação da série / criança / álcool x direção / pedestre / ciclista / motociclista / motorista / idoso / acessibilidade / manutenção preventiva. Se você quiser exibir os programas, entre em contato com marketing@cesvibrasil.com.br
Assista as séries (clique nos ítens abaixo)

Redução de mortes no trânsito rende prêmio em Moscou para São José dos Campos

Município concorreu com outras 128 cidades de todo o mundo Educação, fiscalização e engenharia de tráfego. Essa receita implementada no trânsito rendeu um prêmio internacional a São José dos Campos. Outros 128 projetos do mundo todo foram apresentados, mas o destaque ficou para a forte redução no número de acidentes e mortes nas ruas joseenses. Nas ruas, são os motoristas que podem avaliar o trânsito enfrentado todos os dias. “Está caótico, está ficando igual São Paulo, já”, diz um motorista. “Acho que falta um pouquinho de respeito do pedestre quando é pedestre, do motorista quando é motorista”, diz a fisioterapeuta Juliana Paes Grossa . O dado positivo é que nos últimos anos São José dos Campos vem registrando queda no número de acidentes na cidade. Um dos principais motivos para o prêmio em Moscou foi conseguir diminuir em 62% as mortes e acidentes graves na cidade de 2006 a 2009. “No trânsito há um tripé: educação para o trânsito, a fiscalização e a engenharia”, explica o supervisor de educação para o trânsito, Andre Correia. Na comparação com cidades de porte semelhante, como Ribeirão Preto, por exemplo, São José fica com índice menor no número de mortes. Ou seja, 58 contra 75. Um dos locais que teve a maior redução do número de acidentes com mortes em São José dos Campos foi o anel viário. Os casos caíram de 6, de janeiro a outubro de 2008, para 2 no mesmo período desse ano. Mas uma das grandes preocupações da prefeitura ainda é com os motociclistas, mesmo com queda de 50% nas mortes nessa categoria. “A moto é um problema. É menor nos últimos anos, houve uma grande conscientização, mas ainda os acidentes de moto são maiores percentualmente que os acidentes com carros. A gente tem um longo caminho, principalmente através da educação do motociclista para que ele cumpra as regras e, consequentemente, defenda a sua própria vida”, diz o prefeito Eduardo Cury. E sempre é importante lembrar que a melhor regra no trânsito é respeitar o espaço do outro. “Muito pedestre atravessando fora da faixa, muito motorista que não respeita o sinal vermelho mesmo tendo pedestre passando na faixa. É muito comum ver isso aqui em São José”, diz a fisioterapeuta. Fonte: http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=61011 (acesso em 24/11/09)

Deputada propõe que escolas tenham disciplina de educação no trânsito

Cuiabá / Várzea Grande, 24/11/2009 - 16:09. Da Assessoria A previsão futura de um trânsito mais seguro requer atenção dos usuários desde sua formação. A avaliação partiu da deputada Chica Nunes (DEM), que tem um projeto de lei tramitando na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa para reforçar a educação no trânsito. De acordo com a parlamentar, a iniciativa tem por objetivo criar nas escolas estaduais, a disciplina de noções básicas sobre as leis de trânsito. A lei prevê também, que os estabelecimentos de ensino particulares sejam incluídos na proposta. A disciplina vai informar e conscientizar os alunos sobre legislação nacional, cuidados e perigos, primeiros socorros e teoria de condução de automóveis. Pelo projeto de lei, o Poder Executivo, por meio de seus órgãos especializados deve baixar instruções de caráter geral ou especial sobre a obrigatoriedade, fiscalização e controle dos estabelecimentos de ensino. A carga horária mínima para a disciplina será de 20 horas e a matéria será ministrada no último ano do ensino médio. Em pesquisa do instituto Ibope, intitulada “O Jovem e o Trânsito” - contratada pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito, Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - indica que pelo menos 20% dos adolescentes, entre 16 e 17 anos, já dirigiram veículos. Destes, 5% têm seu próprio carro ou moto. Esses menores causam 14,9% dos acidentes do Brasil. “Os jovens, muitas vezes com a permissão dos pais, saem às ruas sem o menor conhecimento ou preparo teórico para a direção de um veículo”, avalia a deputada. Fonte: http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=315014 (acesso em 24/11/09)

Motorista será premiado por cumprir regras do trânsito

Os motoristas que não conseguem se ver livres das pesadas multas de trânsito e pontuação na carteira, terão uma boa chance de reverter esse quadro caso projeto de lei que institui o Sistema Nacional de Pontuação Positiva (SNPT) seja aprovado. Mas terão que tirar o pé do acelerador, respeitar a sinalização e aderir a uma direção mais defensiva. De autoria do deputado federal Antonio Carlos Pannunzio (PSDB/SP), o SNPT possibilitará a concessão de uma pontuação especial mensal aos motoristas que não cometerem infrações. Os pontos acumulados serão deduzidos da pontuação decorrente de infrações cometidas ou dos valores das multas. "É uma medida emergencial para reverter o quadro de calamidade em que se transformou o trânsito brasileiro", justifica o parlamentar. O projeto (PL 6452/09) altera o Código Nacional de Trânsito e é um contraponto ao que Pannunzio classificou como "sistema coercitivo", que acumula pontos, cassa a carteira e tem eficácia relativa. Fica estabelecido que cabe ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran), definir as condições e critérios de dedução da pontuação por infração no trânsito. Segundo a proposta, o SNPT não se aplica para os casos de infrações gravíssimas, sendo vetada a transferência da Pontuação Positiva para o ano seguinte. O que levou o parlamentar a conceber o projeto que institui a Pontuação Positiva são os altos índices de acidentes no trânsito e a ineficácia das penalidades previstas no Código Nacional de Trânsito. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil está entre os cinco países recordistas em mortes no trânsito. De acordo com os dados, os acidentes dessa natureza são a segunda principal causa de mortes entre as pessoas de sexo masculino com idade entre 15 a 34 anos, perdendo apenas para os homicídios. No feriadão de 12 de outubro, a Polícia Rodoviária Federal registrou 88 mortes e 1.389 feridos em 2.217 acidentes nas rodovias brasileiras. "Um caos", segundo o deputado tucano. Ele avalia que o destaque destinado pelo poder público aos sistemas eletrônicos de controle da velocidade – os chamados pardais –, que operam em todas as capitais e inúmeras cidades com população acima de 200 mil habitantes, antes mesmo de constituir-se em solução, já apresenta sinais de fadiga como medida coercitiva. "Exercem, de fato, funções inibidoras na velocidade, mas têm demonstrado efeitos limitados na educação dos condutores". Para ele, o foco na redução da gravidade e número de acidentes atualmente "mais se associa à formação de caixa dos Detrans – estimulados pelos baixos custos operacionais desses sistemas e a impessoalidade que proporcionam na aplicação de multas – e cada vez menos à fiscalização e educação de trânsito", ponderou. 24/11/2009 - 15:55 Fonte: http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=28117 (acesso em 24/11/09)

Projeto torna sinal da vida obrigatório

Proposta de deputada obriga cidadãos a sinalizarem antes de utilizar a faixa de pedestres. Denatran discute viabilidade da iniciativa Rodrigo Couto Publicação: 21/11/2009 10:31 Atualização: 21/11/2009 10:48 O gesto de sinalizar com um braço antes de atravessar as faixas de pedestres nos locais onde não existem semáforos ou agentes de trânsito — conhecido em Brasília como sinal da vida — pode ser estendido para todos os estados do país. Aprovado nesta semana pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 7233/06, de autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), obriga o ato entre os transeuntes que desejarem passar de um lado para o outro de uma rua ou avenida, sempre sobre as marcas pintadas no chão. No entanto, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) vê dificuldades para implantar a iniciativa em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro e também em cidades pequenas. Em Brasília, a campanha Paz no Trânsito reduziu a violênica nas ruas O ponto mais polêmico da proposição, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97), é o artigo que determina a formação de um grupo maior de pessoas para que o pedestre solicite a parada dos veículos. Na capital federal, não existe um limite de pessoas para fazer o chamado sinal da vida. “A intenção da reunião de um grupo de transeuntes é evitar congestionamentos nas vias”, afirma Perpétua, ao explicar que cada unidade da Federação terá autonomia para decidir quantas pessoas devem se reunir para fazer o gesto de travessia das faixas. “O exemplo de Brasília e Curitiba deve ser estendido para todo o país”, observa. Ao contrário de Brasília, onde a própria estrutura viária da cidade favorece o respeito à faixa, outras cidades, como Rio e São Paulo, podem ter problemas para viabilizar o que diz o projeto de lei da deputada, segundo a coordenadora-geral de Educação do Denatran, Juciara Rodrigues. “A ideia é muito boa, mas é preciso atentar para as particularidades de cada município. O ideal seria que os motoristas respeitassem os pedestres, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro”, pondera Juciara. Mesmo no Distrito Federal, que realizou uma grande campanha de conscientização de respeito à faixa, 48 pessoas perderam a vida enquanto utilizavam a marcação na pista, de 1997 a 2006. “Essas mortes ainda mostram as dificuldades do motorista em parar na faixa. É maravilhoso obrigar o gesto que sinaliza a travessia, mas não pode ser implantado do dia para a noite. Tem que haver uma ampla campanha de divulgação”, salienta Juciara. A autora da proposta também concorda. “Fiz questão de frisar, na justificativa do projeto, a realização de ações nacionais de esclarecimento”, explica Perpétua. Brasília é exemplo Depois do caso emblemático de Brasília, onde, em 1996, houve maciça campanha para educar as pessoas no trânsito, outras capitais também vêm tentando conscientizar motoristas e pedestres sobre a importância do respeito às faixas. “Florianópolis, Curitiba, Natal e Recife tentam mudar os hábitos da população, mas não é fácil. Além do governo, é preciso o engajamento de outros setores, como a imprensa”, afirma a coordenadora-geral de Educação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Juciara Rodrigues. Há 13 anos, o Correio iniciou uma ampla campanha de esclarecimento à população sobre a importância do respeito à faixa. Na mesma época, foi criada uma lei que obrigava os motoristas a pararem os carros para que os pedestres pudessem atravessar e o governo local implantou os radares e as barreiras eletrônicas nas vias. Intitulada Paz no Trânsito, a campanha criada pelo Correio em 1996 ajudou a reduzir a violência nas pistas de Brasília. Uma placa de trânsito redonda com uma mão aberta no centro é o símbolo da iniciativa. As reportagens produzidas diariamente pelo Correio acarretaram resultados imediatos. A velocidade nas vias caiu em média 30% e a quantidade de mortes foi reduzida, assim como o número de acidentes. Os dados atuais também refletem essa mudança de comportamento. Segundo o Departamento de Trânsito (Detran-DF), o DF registrou 545 acidentes com vítimas fatais em 1996, num total de 610 pessoas mortas. No ano passado, o número de acidentes foi de 416, e o de mortos, 454. A campanha Paz no Trânsito também apressou a aprovação do Novo Código Brasileiro de Trânsito, que tramitava havia seis anos no Congresso Nacional.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/11/21/brasil,i=156081/PROJETO+TORNA+SINAL+DA+VIDA+OBRIGATORIO.shtml (acesso em 24/11/09)

23 de nov. de 2009

Facinter e Auto escolas farão Centro de Excelência de Educação para o Trânsito

Juntando o prestígio de uma das maiores universidades do país e a sua experiência do dia-a-dia, o grupo Facinter, presente em mais de 600 cidades do Brasil e um grupo de Auto-Escolas, lideradas por Olga Catarina Zanoni, graduada em Curso Superior de Trânsito e diretora de Auto-Moto Escola farão em Curitiba um Centro de Excelência em Educação para o trânsito. A idéia é desenvolver projetos em conjunto para a melhoria de desempenho dos diretores, instrutores, manuais, normas e procedimentos no trânsito. “Curitiba tem a marca de ser a capital da excelência do ensino no Brasil”, disse o deputado Wilson Picler, diretor da Facinter; “daqui saem os melhores sistemas educacionais adotados no restante do país e nós vamos fazer de Curitiba um centro de excelência na educação do trânsito, juntamente com os melhores especialistas do ramo, que são as Auto-Escolas”, concluiu do deputado. “As CFC’s são o lugar privilegiado da educação para o trânsito”, afirma Olga Catarina Zanoni, que percebe, como responsável por um grande contingente de motoristas novatos, as deficiências vigentes atualmente no sistema de preparação destes novos condutores de veículos, carros ou motos. Estas deficiências vão desde a formação dos próprios instrutores, cujo nível pode melhorar muito, até as exigências legais e a cultura das pessoas que dirigem carros e motos no país. “Nosso objetivo é fornecer subsídios, mudar procedimentos e culturas e melhorar o desempenho destes condutores, a começar pelos nossos próprios alunos”, conclui Olga. Serviço: Educação para o Trânsito Fonte: Olga Catarina Zanoni Fones: 41.3254-4878 e 41.8417-4520 Email: exclusivacfc@yahoo.com.br Fonte: http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=notas&id=27384 (acesso em 23/11/09)

22 de nov. de 2009

Primeira Conferência Ministerial Global sobre Segurança Rodoviária:

Tempo de Agir Moscou, 19 e 20 de novembro 2009 Declaração de Moscou Nós, os Ministros e Chefes de Delegação, representantes de organizações governamentais e não governamentais internacionais, regionais e sub-regionais e entidades privadas, reunidos em Moscou, Russia, em 19 e 20 de Novembro de 2009 para realizar a Primeira Conferência Ministerial Global de Segurança Rodoviária;
Reconhecendo a liderança do Governo da Federação da Rússia na preparação e recepção da Primeira Conferência Ministerial Global sobre Segurança Rodoviária e da liderança do Governo do Sultanato de Omã, na condução do processo de aprovação de resoluções da Assembléia Geral Nações Unidas;
Sabendo-se que, tal como descrito no Relatório Mundial sobre a prevenção de lesões no trânsito, publicado pela Organização Mundial da Saúde e Banco Mundial em 2004 e em publicações posteriores, as lesões de trânsito são um problema de saúde pública e uma das principais causas de morte e ferimentos em todo o mundo, e que os acidentes no trânsito matam mais de 1,2 milhão de pessoas causando ferimentos ou deficiência em até 50 milhões de pessoas a cada ano, o que torna esses acidentes a principal causa de mortalidade entre as crianças e jovens de 5 a 29 anos;
Preocupados com o fato de que mais de 90% das mortes por acidentes de trânsito ocorrem em países de baixa e média renda, e que nesses países os mais vulneráveis são os pedestres, os ciclistas, os usuários de veículos de duas ou três rodas e os passageiros de transportes públicos;
Ciente de que além do enorme sofrimento que as mortes e lesões causadas por acidentes de trânsito envolvendo vítimas e familiares provocam um custo anual em países de baixa e média renda que supera 65 000 milhões de euros, excedendo o montante recebido de ajuda ao desenvolvimento, representando de 1% a 1,5% do produto nacional bruto, em detrimento do desenvolvimento sustentável dos países;
Convencidos de que caso não sejam tomadas medidas adequadas, o problema pode se agravar no futuro que, segundo as previsões, até 2020 os acidentes rodoviários terão se tornado uma das principais causas de morte, especialmente em países baixa e média renda;
Sublinhando que as razões para as mortes e lesões causadas por acidentes de trânsito e suas conseqüências são conhecidas e evitáveis, e que entre os motivos destacam-se a velocidade inadequada e excessiva, dirigir sob influência de álcool, má utilização do cinto de segurança, a falta de sistemas de retenção para crianças, de capacetes e outros equipamentos de segurança, o uso de veículos antigos, mal conservados ou sem dispositivos de segurança, infra-estrutura rodoviária mal concebidas ou mal conservadas, principalmente infra-estrutura para proteger os pedestres; falta de sistemas de transporte público eficiente e seguros, de leis de trânsito adequadas ou de sua aplicação limitada, a falta de consciência política, e a falta de atendimento ao trauma e à reabilitação;
Reconhecendo que uma grande proporção de mortes e lesões causadas por acidentes de trânsito ocorrem no contexto de atividades profissionais que podem contribuir para o desenvolvimento de medidas de segurança rodoviária e nas frotas de veículos usados nessas atividades;
Ciente de que ao longo dos últimos trinta anos muitos países desenvolvidos têm reduzido substancialmente o número de mortes e lesões causadas por acidentes de trânsito em função do empenho contínuo em favor de programas de prevenção, bem orientadas e baseadas em evidências, e que o maior esforço para alcançar uma rede de transportes rodoviários sem mortos é uma opção cada vez mais viável, e que os países de baixa renda devem continuar a definir objetivos ambiciosos para reduzir a sinistralidade rodoviária, e apoiar a adoção global das melhores práticas para a prevenção dos acidentes de trânsito,
Reconhecendo os esforços feitos por alguns países de baixa renda para implementar melhores práticas, estabelecendo metas ambiciosas e monitorando a mortalidade causada por acidentes de trânsito,
Reconhecendo o trabalho do sistema das Nações Unidas, particularmente o trabalho feito por muito tempo pelas comissões regionais das Nações Unidas e o papel de liderança da Organização Mundial de Saúde, no que diz respeito à promoção de maior compromisso político para segurança rodoviária, expandindo as atividades nesta área, promovendo melhores práticas e coordenando as questões relacionadas com a segurança rodoviária no âmbito do sistema das Nações Unidas,
Reconhecendo também o progresso da colaboração das Nações Unidas na segurança rodoviária através de mecanismo consultivo cujos membros, como parte de seu compromisso com a segurança rodoviária, entre outras atividades dedicam-se a fornecer orientação para governos e sociedade civil sobre práticas adequadas para resolver os principais fatores de risco na segurança rodoviária,
Reconhecendo o trabalho feito por outras partes interessadas, incluindo os organismos intergovernamentais, as instituições financeiras, ONGs e sociedade civil e outras entidades privadas,
Reconhecendo o papel desempenhado pela Global Road Safety estabelecido pelo Banco Mundial como o primeiro mecanismo de financiamento para apoiar a capacitação técnica para melhorar a segurança rodoviária a nível global, regional e nacional,
Reconhecendo o conteúdo do relatório da Comissão da Global Road Safety/ Make Roads Safe: uma nova prioridade para o desenvolvimento sustentável, unindo a segurança rodoviária e o desenvolvimento sustentável pedindo mais recursos e compromisso renovado para avalizar a segurança da infra-estrutura rodoviária,
Reconhecendo as conclusões do relatório Alvo Zero: metas ambiciosas para a segurança rodoviária concentrado em um sistema seguro divulgado pelo o Fórum Internacional do Transporte e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico com sua recomendação para que todos os países, independentemente do nível de segurança rodoviária, venham adotar um sistema seguro para atingir objetivos ambiciosos,
Reconhecendo as conclusões do Relatório Mundial sobre a prevenção de lesões em crianças, da Organização Mundial da Saúde e da UNICEF que afirma que o trânsito é a principal causa de lesões não intencionais nas crianças,
Reconhecendo que as soluções para a crise global de segurança rodoviária só pode ser alcançada através da colaboração multissetorial e da construção de parcerias entre todos os intervenientes, tanto no setor público como o privado, com a participação da sociedade civil,
Reconhecendo que a segurança rodoviária é uma questão transversal, que pode contribuir significativamente para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, e que a capacitação na prevenção de lesões no trânsito deve ser plenamente integrados nas estratégias nacionais de desenvolvimento relacionadas com os transportes, ambiente e saúde, apoiada por instituições multilaterais e do esforço de ajuda bilateral através de uma maior sintonia, eficiente e harmonizada;
Conscientes de que os resultados globais são o efeito das medidas nacionais e locais eficazes e que as medidas para melhorar a segurança rodoviária global exigem forte vontade política, empenho e recursos em todos os níveis: nacional e sub-regional e global.
Congratulando-se com o Relatório sobre a situação global de segurança rodoviária da Organização Mundial de Saúde,
Congratulando-se também como resultados dos projetos implementados pelas comissões regionais das Nações Unidas para ajudar os países de baixa renda para definir suas próprias metas para a redução do número de mortes no trânsito,
Determinado a fazer as conquistas e aprender com experiências passadas,
Tem a honra de resolver: 1. Encorajar a implementação das recomendações do Relatório Mundial sobre a prevenção de acidentes de viação; 2. Reforçar a liderança e orientação dos governos em matéria de segurança rodoviária, incluindo a criação ou fortalecimento de entidades importantes relacionados com os mecanismos de coordenação a nível nacional ou subnacional; 3. Definir ambicioso mas exeqüível plano de metas nacionais para reduzir mortes no trânsito que esteja claramente relacionado com investimento planejado e iniciativas políticas de mobilizar recursos necessários para aplicação eficaz e sustentável das metas estabelecidas no âmbito da abordagem de sistemas de segurança; 4. Efetuar esforço especial para desenvolver e implementar políticas e soluções de infra-estrutura para proteção dos pedestres e usuários das vias de circulação viária, em particular os mais vulneráveis, como pedestres, ciclistas, motociclistas, usuários do transporte público e os dependentes como crianças, idosos e deficientes; 5. Criar sistemas mais seguros e sustentáveis de transporte, incentivando a utilização de meios alternativos de transporte; 6. Promover a harmonização das normas sobre segurança rodoviária e de veículos, adequando-as às práticas e instrumentos pertinentes da Organização das Nações Unidas e da série de manuais publicados pelo Grupo Colaborativo de Nações Unidas para a Segurança Rodoviária; 7. Reforçar e manter a aplicação da legislação existente e a consciência dela, se necessário, melhorar a legislação e os sistemas de registro de veículos e de condutores sob normas internacionais adequadas; 8. Incentivar as organizações a contribuir ativamente para melhorar a segurança rodoviária no local de trabalho, incentivando a adoção de melhores práticas de gestão de frotas de veículos e de profissionais; 9. Promoção de ações de colaboração para promover a cooperação entre os organismos competentes das administrações públicas, organizações do sistema das Nações Unidas, setores público e privado e a sociedade civil; 10. Melhorar a coleta de dados nacional e a comparabilidade internacional, incluindo a adoção da definição do padrão de mortalidade causada pelo trânsito de qualquer pessoa que morre de imediato ou no prazo de 30 dias após um acidente de trânsito, e de definições padronizadas de lesão, e facilitar a cooperação internacional para o desenvolvimento de sistemas confiáveis de dados e harmonizados; 11. Fortalecer a atenção pré-hospitalar e hospitalar do trauma, os serviços de reabilitação e reinserção social, através da aplicação da legislação pertinente, desenvolvimento das capacidades humanas e a melhoria no acesso aos cuidados de saúde; Convidamos a Assembléia Geral das Nações Unidas a declarar a década 2011-2020 como a "Década de Ação para a Segurança Rodoviária", com o objetivo de estabilizar e, em seguida, reduzir a mortalidade global por acidentes de trânsito prevista para 2020; Decidimos avaliar os progressos alcançados após cinco anos da Primeira Conferência Ministerial Global sobre Segurança Rodoviária;
Convidamos a comunidade de investidores internacionais para fornecerem recursos adicionais para apoiar os investimentos na segurança rodoviária global, regional e nacional, especialmente nos países de baixa e média renda, e
Convidamos a Assembléia Geral das Nações Unidas para dar o seu parecer favorável ao conteúdo da declaração. Moscou, Rússia